PORTUGAL | IGREJA | MISSÃO Igreja/Sociedade Eugénio Fonseca deseja uma «Igreja locomotiva do mundo e não um vagão dos últimos»

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Igreja/Sociedade
Eugénio Fonseca deseja uma «Igreja locomotiva do mundo e não um vagão dos últimos»
Eugéno da Fonseca

O presidente da Cáritas Portuguesa afirmou que a celebração dos 60 anos de presença em território nacional (do braço caritativo da Igreja Católica) tem de ser um momento de apontar a novos desafios, levando a doutrina social ao terreno.
Em Fátima, à margem de uma sessão evocativa dos 60 anos da Cáritas Portuguesa, o responsável observou que o mundo “está a ter um excesso de transformação” e, muitas vezes, não houve a “capacidade de perceber com a antecedência razoável” que estavam a acontecer com a “manutenção de respostas” que “não eram, propriamente, as necessidades das pessoas”.
“Em termos gerais, temos de passar de uma ação que se tem centrado demasiado na resposta aos problemas e nem tanto nas causas que geram esses problemas”, desenvolveu. O presidente da Cáritas Portuguesa, neste contexto, alertou que não deve haver “fixação em determinados problemas”, esquecendo outros, e deseja que “a Igreja seja locomotiva do mundo e não um vagão dos últimos”.
Segundo o entrevistado é preciso também aceitar, “sem qualquer preconceito”, que têm uma “missão política”, uma vez que, é ação social e caritativa mas “não deixa de ser política no sentido etimológico da palavra”.

O secretário-geral da Cáritas Portuguesa destacou o período mais recente, os últimos três anos, onde o “grande desafio”, que é a ação social paroquial. tem sido trabalhar para “promover uma ação organizada dentro das comunidades cristãs”, um desafio que vão continuar a ter.  Fonte: Ecclesia

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