BRAGA Arcebispo confiou «o futuro da Igreja» nas mãos dos jovens
BRAGA
Arcebispo
confiou «o futuro da Igreja» nas mãos dos jovens
Mar 26, 2018 - 14:13 Ecclesia
D. Jorge Ortiga refletiu sobre «as mãos que tocam o Rei da Glória» em
analogia com a sociedade atual
Braga, 26 mar 2018 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga afirmou na homilia da
Missa de Domingo de Ramos que é necessário confiar “o futuro da Igreja” nas
mãos dos jovens, após ter questionado os fiéis sobre que cristãos serão se
as suas mãos forem “indiferentes, violentas ou cheias de medo e vergonha”.
A partir do Evangelho do dia, D. Jorge Ortiga desejou também que as mãos
dos jovens sejam “fortes e corajosas” para denunciar os erros da Humanidade,
construir a paz e “ajudar a carregar os fardos dos inocentes”.
No Domingo de Ramos, as dioceses católicas em todo o mundo assinalaram a
Jornada Mundial da Juventude, este ano a 33ª.
Na sua homilia, D. Jorge Ortiga afirmou que num triénio pastoral dedicado à
“esperança”, como o que a Arquidiocese de Braga está a viver, “pedem-se
precisamente mãos diferentes”.
“[Mãos] abertas, corajosas e delicadas, que devolvam a confiança, a
serenidade e a alegria de viver a muitas pessoas”, explicou.
Na celebração de Domingo de Ramos, o bispo diocesano disse que “este é o
tempo da reconciliação e de mudança de vida” e, por isso, se as mãos de cada
pessoa “não forem” as que desejam, cada um trabalhe “a conversão e a mudança”.
Na homilia na Sé de Braga o arcebispo enalteceu as “mãos delicadas e
perfumadas”, as que servem e amparam, as “fortes e corajosas”, bem como as que
são indiferentes, as que praticam a violência.
D. Jorge Ortiga recordou os refugiados, os imigrantes, o drama da
eutanásia, dos abandonados, o silêncio dos inocentes, a violência, as vítimas
da guerra na Síria, na República Democrática do Congo, os mártires dos tempos
modernos, “os cristãos perseguidos”.
A partir das mãos que “tremem de medo e vergonha” do apóstolo Pedro e
das de Judas, que “ata o nó da morte”, realçou que “seguir Jesus não é tarefa
fácil”.
“Os cristãos medrosos que atraiçoam o espírito do Evangelho e peço a Deus
que, ao ritmo das suas lágrimas, experimentem o arrependimento, a conversão de
vida e regressem a casa”, acrescentou. CB|PR|Ecclesia
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