VATICANO SÍRIA Papa pede orações por «terra martirizada»
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SÍRIA Papa pede orações por «terra martirizada»
Fev 28, 2018 - 10:01
Francisco saudou peregrinos do Médio Oriente, evocando cristãos perseguidos
Foto: Lusa |
O Papa Francisco pediu hoje
orações pela “terra martirizada” da Síria, ao saudar os peregrinos do Médio
Oriente presentes na audiência pública semanal, no Vaticano.
“Temos de rezar por estes irmãos que estão em guerra e pelos cristãos
perseguidos, que querem expulsar daquela terra. Rezemos por estes irmãos”,
pediu aos presentes no auditório Paulo VI, que acolheu o encontro, por causa do
frio em Roma.
Francisco tinha saudado os peregrinos e visitantes de língua árabe, em
particular os oriundos “da Síria, da Terra Santa e do Médio Oriente”.
No domingo, o Papa apelou a um cessar-fogo na Síria e denunciou o que
classificou como conflito “desumano”, em particular com a recente explosão de
violência na região de Ghouta Oriental.
“Dirijo um sentido apelo para que cesse imediatamente a violência, que seja
dado acesso às ajudas humanitárias – alimentos e medicamentos – e sejam
evacuados os feridos e doentes”, disse, desde a janela do apartamento
pontifício, perante milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro para a
recitação da oração do ângelus.
Francisco observou que este mês de fevereiro foi “um dos mais violentos nos
sete anos de conflito: centenas, milhares de vítimas civis, crianças, mulheres,
idosos; foram atingidos hospitais; as pessoas não têm onde encontrar o que
comer”.
“Irmãos e irmãs, tudo isto é desumano”, alertou.
O presidente da Rússia ordenou na segunda-feira a instauração de uma
“trégua humanitária” diária em Ghouta Oriental, onde os ataques de artilharia
do regime sírio causaram na segunda-feira a morte a 17 civis, de acordo com o
Observatório Sírio dos Direitos do Homem (OSDH).
Este sábado, uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas pediu
um cessar-fogo “sem demora” para permitir a ajuda humanitária durante um mês.
Desde o início dos ataques, a 18 de fevereiro, morreram pelo menos 521
civis, segundo os números divulgados pelo OSDH. OC|Ecclesia
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