SUDÃO DO SUL Uso de “violação” e “a fome” como arma de guerra
SUDÃO DO
SUL
Uso de
“violação” e “a fome” como arma de guerra
D|JV mc |
O padre Jose Vieira sublinha os esforços pela paz que têm sido
desenvolvidos pelas várias confissões religiosas, destacando neste contexto “um
ecumenismo prático “.
“A 1ª grande atitude é rezar pela paz, e depois desarmar dentro de nós
próprios aquelas atitudes, aqueles pensamentos, aqueles preconceitos que atentam
contra a nossa paz”, refere o sacerdote que aponta “uma grande contradição da
situação no Sudão do Sul: “De um lado, fala-se de paz, mas no campo continuam a
lutar”.
“Isto são truques para se perpetuarem no governo. Tem de haver uma mudança
geracional no comando do país”, sublinha o religioso que denuncia ainda a
perseguição às organizações humanitárias que estão a ser usadas “como parte da
guerra, barrando, por exemplo, a presença delas em zonas que são ditas da
oposição”.
“A guerra é tremenda”, reafirma o padre José Vieira que tem presente “as
atrocidades que cometem contra os homens, contra as mulheres” e “usam a
violação como arma de guerra, usam a fome como arma de guerra”.
Em entrevista ao nosso correspondente Domingos Pinto, o missionário
português lembra que dos 12 milhões de habitantes do Sudão do Sul, “mais de
metade precisa de alimentação”, e deixa um forte apelo: “Continuemos a rezar
pelo Cristo sofredor no Sudão do Sul”. D | J.VIEIRA, mc
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