DIÁRIO NOTAS DO MEU DIÁRIO XVIII Saudação pascal 2018
DIÁRIO
NOTAS DO MEU DIÁRIO
XVIII Saudação pascal 2018
SAUDAÇÃO PASCAL Padre Armando
Soares saúda efusivamente e com muita amizade todos os queridos amigos do
Facebook que me ajudam a passar o tempo, pois tenho dificuldades em andar: com
falta de mobilidade nas pernas e uso apenas as duas canadianas para me
equilibrar. Estou no meu quarto do Seminário onde posso e faço todo o trabalho
intelectual: escritor, jornalista, padre (artigos para jonais - livros),..
pois, graças a Deus tenho minha cabeça a funcionar 100%.. Deus m'a conserve
assim e suscite alguém que me possa tratar quando e se não puder andar. Tenho
horror aos Lares porque ordinariamente são terminais e não se pode ter uma
conversa "direita" senão com 3 ou 4 pessoas, o que se torna
deprimente e redutor para uma pessoa sadia e que precisa de conversar e conviver.
Deus me ajude. Só Ele o pode fazer. O médico assistente já exprimiu por
telefone e por escrito tudo isto. Dizem-me que não há gente para trabalhar ou
dinheiro para pagar e que os colegas frades têm muito que fazer: o que é mesmo
verdade, além da média etária, acima dos 80 anos.
Saúdo a todos e cada um de
modo especial aos cerca de 4 mil que participaram nas 162 viagens organizadas
por mim, a convite do P. Dr. Manuel Trindade, desde 1988.
(juntamente com o P. Dr. Agostinho Rodrigues - que viria a falecer com um cancro quase a seguir. Faleceu no Brasil onde tiha a sua irmã! Era um excelente companheiro, inteligente, amigo, de coração grande, bom padre e entusiasta pelas Missões!! Deixou-me saudades. Como eu era Chefe de Redacção das nossas publicações: revista Boa Nova e jornal Voz da Missão, e comecei com o Agostinho a refazer as Viagens, por sugestão do Superior Geral e depois de alguns anos de interregno, vós bem me conheceis. Tínhamos tempo para: rezar, cantar, recitar poesias, contar anedotas, os melhores guias locais - além do guia da Abreu que tinha o cuidado dos Check-ins, da instalação nos hotéis e de exigir o fiel cumprimento do programa...), fazer entrevistas a missionários, cujas viagens eram muitas vezes oferecidas pela "organização", vários modos de cooperação missionária (uma Bolsa por viagem ao encargo dos participantes e começada na viagem - quando faltava algum "o meu padrinho Costa Lima, segredava-me "eu completo" - diga que está feita mais uma Bolsa de Estudos,a apresentação de cada participante - era dos momentos mais interessantes: idade, que fazia, médicos, professores secundários e universitários, juízes do Supremo, cirurgiões, analfabetos, empresários, deputados,... O Dr. Rodrigo dizia aos colegas, no Hospital de São João da Madeira: "façam viagens com o Padre Armando porque somos uma família em que todos somos iguais: não há doutores nem analfabetos: há irmãos e Amigos de Verdade..." Foram 162 viagens dos "Amigos de Verdade".Contactava com os participantes no dia dos seus anos (postal ilustrado anual a propósito), jornal trimestral com resumo das viagens - a cores/fotos numa despesa de €4.000.)
Fiquei eu a organizar as viagens a pedido do Padre Agostinho - pois para tudo é preciso ter vocação e "estro". Sempre bastante "caladinho mas atento a tudo o que se passava por mais "pequeno" que fosse, posso dizer repetindo o que me diziam "estas são as melhores viagens que se fazem em Portugal e quase sempre com a Agência Abreu, e em hotéis cinco ou 4 estrelas".
(juntamente com o P. Dr. Agostinho Rodrigues - que viria a falecer com um cancro quase a seguir. Faleceu no Brasil onde tiha a sua irmã! Era um excelente companheiro, inteligente, amigo, de coração grande, bom padre e entusiasta pelas Missões!! Deixou-me saudades. Como eu era Chefe de Redacção das nossas publicações: revista Boa Nova e jornal Voz da Missão, e comecei com o Agostinho a refazer as Viagens, por sugestão do Superior Geral e depois de alguns anos de interregno, vós bem me conheceis. Tínhamos tempo para: rezar, cantar, recitar poesias, contar anedotas, os melhores guias locais - além do guia da Abreu que tinha o cuidado dos Check-ins, da instalação nos hotéis e de exigir o fiel cumprimento do programa...), fazer entrevistas a missionários, cujas viagens eram muitas vezes oferecidas pela "organização", vários modos de cooperação missionária (uma Bolsa por viagem ao encargo dos participantes e começada na viagem - quando faltava algum "o meu padrinho Costa Lima, segredava-me "eu completo" - diga que está feita mais uma Bolsa de Estudos,a apresentação de cada participante - era dos momentos mais interessantes: idade, que fazia, médicos, professores secundários e universitários, juízes do Supremo, cirurgiões, analfabetos, empresários, deputados,... O Dr. Rodrigo dizia aos colegas, no Hospital de São João da Madeira: "façam viagens com o Padre Armando porque somos uma família em que todos somos iguais: não há doutores nem analfabetos: há irmãos e Amigos de Verdade..." Foram 162 viagens dos "Amigos de Verdade".Contactava com os participantes no dia dos seus anos (postal ilustrado anual a propósito), jornal trimestral com resumo das viagens - a cores/fotos numa despesa de €4.000.)
Fiquei eu a organizar as viagens a pedido do Padre Agostinho - pois para tudo é preciso ter vocação e "estro". Sempre bastante "caladinho mas atento a tudo o que se passava por mais "pequeno" que fosse, posso dizer repetindo o que me diziam "estas são as melhores viagens que se fazem em Portugal e quase sempre com a Agência Abreu, e em hotéis cinco ou 4 estrelas".
Saúdo com muita amizade todos
os queridos amigos do Facebook que me ajudam a passar o tempo, pois tenho
dificuldades em andar: com falta de mobilidade nas pernas e uso apenas as duas
canadianas para me equilibrar. Estou no meu quarto do Seminário onde posso e
faço todo o trabalho intelectual: escritor, jornalista, padre (artigos para
jornais - livros),.. pois, graças a Deus tenho minha cabeça a funcionar 100%..
Deus m'a conserve assim e suscite alguém que me possa tratar quando e quando
(ou se) eu não puder andar. (Hoje há "aceleras" e pequnos "carrinhos"
para ir às compras ou ir dar uma volta pela quinta! Tenho horror aos Lares
porque ordinariamente são terminais e não se pode ter uma conversa
"direita" senão com 3 ou 4 pessoas, o que se torna deprimente e
redutor para uma pessoa sadia e que precisa de conversar e conviver. Deus me
ajude. Só Ele o pode fazer. O médico assistente já exprimiu por telefone e por
escrito tudo isto. Mas, dizem-me que não há gente para trabalhar ou dinheiro
para pagar e que os colegas frades têm muito que fazer: o que é mesmo
verdade,... além da média etária, acima dos 80 anos...Confio que Deus
providenciará pelo que for melhor e mais útil para um missionário que deu a
vida toda pela missão, nunca exigiu qualquer festa... Aborreço-as... porque não
me dizem nada. Gostava delas em África, pois sentia que "vinham dum
coração agradecido". Lá estive 13 anos com o Colégio São João de Brito em
Angoche - Nampula - Moçambique!...
Desculpai ter abusado hoje...
Mas é dia do Sacerdócio. Ordenei-me em 1966-09-24 na Capela de Santa Filomena.
Estavam o Bispo (sem ele não haveria Ordenação), meu colega P. Dr. António
Costa - a quem Deus traçou outro caminho). Estava mais um Padre representando
os padres do seminário Maior, propositadamente ausentes. Eu fui ordenado 3
meses depois dos outros colegas. Agradeço muito, muito, ao P. Manuel Fernandes,
então Superior Geral, mas um homem cem por cento compreensivo e que viu que eu
estava a ser perseguido pelo então Reitor, cujo nome omito, por caridade e
decência). E que Deus O proteja, pois lhe devo também benefícios, e proteja as
suas ovelhas que andam lá para os lados de Lisboa. (Também eu era o único
verdadeiro dos 53 que entrámos no Seminário de Tomar - e mais outro o Cardoso
Fernandes que hoje é advogado no Brasil e era natural do Vale da Ursa -
Proença-a-Nova.
E agora sempre é STOP..
E agora sempre é STOP..
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