Diário NOTAS DO MEU DIÁRIO XXXI ... «se bem me lembro»
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NOTAS DO MEU DIÁRIO XXXI
NOTAS DO MEU DIÁRIO XXXI
… «se bem me lembro», - assim começava Vitorino Nemésio nas suas apreciadas “conversas em família”...
. Estávamos a um mês do Natal, o dia em que celebramos o Nascimento de Jesus Cristo. Antigamente: a missa do galo, a fogueira enorme no adro da igreja, as batatas cozidas com bacalhau e o nosso fino azeite, as rabanadas, o bilharacos, a aletria, os formigos, e outras doçarias caseiras faziam a “fartura” quero dizer, faziam lembrar o que seria uma mesa farta de Natal, pois a vida era dura e felizes éramos quando podíamos “provar” essas coisas todas… Mas tudo era simples. Havia alegria e paz nas nossas casas. Hoje tudo é muito complicado. Perdeu-se o “rei da festa”, perdeu-se o Menino. Encontraram-se violas, guitarras, dançaricas, milhares de lâmpadas, pinheiros de dezenas de metros de altura e todos iluminados, pais natais barrigudinhos, “vermelhinhos – terão algum cntrato com o Benfica?! - e carregados de sacos de prendas, “umas bonecas” no palco a falar do Natal ( saberão o que é ?). E andamos nisto. Barulho, barulho, muito barulho… mas foi “no silêncio duma noite envolvida no mistério que Jesus, o Salvador, nasceu, por todos nós: por mim, por ti,… ainda que teimes em fugir à realidade. Será este ano que terá encontro marcado contigo? Oxalá!! Mas olha que é sempre Natal! Escuta-O e pode encontrar-se contigo onde e quando menos esperas… É que Deus é surpreendente!
. Estávamos a um mês do Natal, o dia em que celebramos o Nascimento de Jesus Cristo. Antigamente: a missa do galo, a fogueira enorme no adro da igreja, as batatas cozidas com bacalhau e o nosso fino azeite, as rabanadas, o bilharacos, a aletria, os formigos, e outras doçarias caseiras faziam a “fartura” quero dizer, faziam lembrar o que seria uma mesa farta de Natal, pois a vida era dura e felizes éramos quando podíamos “provar” essas coisas todas… Mas tudo era simples. Havia alegria e paz nas nossas casas. Hoje tudo é muito complicado. Perdeu-se o “rei da festa”, perdeu-se o Menino. Encontraram-se violas, guitarras, dançaricas, milhares de lâmpadas, pinheiros de dezenas de metros de altura e todos iluminados, pais natais barrigudinhos, “vermelhinhos – terão algum cntrato com o Benfica?! - e carregados de sacos de prendas, “umas bonecas” no palco a falar do Natal ( saberão o que é ?). E andamos nisto. Barulho, barulho, muito barulho… mas foi “no silêncio duma noite envolvida no mistério que Jesus, o Salvador, nasceu, por todos nós: por mim, por ti,… ainda que teimes em fugir à realidade. Será este ano que terá encontro marcado contigo? Oxalá!! Mas olha que é sempre Natal! Escuta-O e pode encontrar-se contigo onde e quando menos esperas… É que Deus é surpreendente!
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