ECUMENISMO A dimensão ecuménica do martírio


ECUMENISMO
A dimensão ecuménica do martírio

No passado, e mesmo nos primeiros tempos do cristianismo, somente as testemunhas da fé da Igreja Católica eram reconhecidas como verdadeiros mártires. 
Para os cristãos de várias Igrejas a designação de mártires era reconhecida somente dentro da própria comunidade. Esta visão limitada foi superada pelo Concílio Vaticano II, graças a um renovado olhar para as Igrejas e comunidades eclesiais cristãs que não estão ainda em plena comunhão com a Igreja Católica, mas com as quais “a Igreja se vê unida”. Uma verdadeira união no Espírito Santo”, que deu a alguns a força para chegar até mesmo ao derramamento de sangue “(Lumen gentium, n. 15).
O reconhecimento dos mártires pertencentes a outras Igrejas e comunidades cristãs, foi mais tarde um objetivo particularmente querido ao Papa João Paulo II, na celebração comum realizada no Coliseu no Jubileu do Ano 2000.
Na perseguição comum – especialmente nos campos de concentração nazistas e nos gulags comunistas – os cristãos e as comunidades eclesiais cresceram juntos, descobriram sua comunhão na fé e estreitaram uma amizade ecuménica.
O Papa Bento XVI sublinhou sobretudo a dimensão cristológica do martírio: “a força para enfrentar o martírio” nasce da “profunda e íntima união com Cristo”.
O Papa Francisco tem insistido diversas vezes na importância do ecumenismo dos mártires ou “ecumenismo do sangue”. Ele tem bem claro que os cristãos hoje são perseguidos porque são cristãos”.

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