CHINA Violência e repressão 18 mortos

Pequim admite pelo menos 18 mortos,na Província de Xinjiang,14 dos quais “agressores violentos”, 2 polícias e 2 reféns.  Aumenta o número de vítimas oficiais dos confrontos que ocorreram anteontem em Hotan entre a polícia e um grupo de moradores de etnia uigur. O Governo continua a falar de terrorismo, enquanto o Congresso Mundial Uighur – a organização não-governamental que regista a situação da etnia dominante na Província – é um massacre orquestrado pela polícia.
A polícia chinesa abriu fogo contra um grupo de manifestantes uigur que, na cidade do deserto de Hotan, protestou contra o confisco forçado de suas terras, e prisões indiscriminadas contra membros de grupos étnicos, um dos mais temidos por Pequim. De acordo com um relatório publicado a 21 pelo governo provincial, no entanto, "um grupo de terroristas armados com explosivos tentou incendiar a delegacia de polícia local." Os confrontos na província estão na agenda, mas ontem foi o pior do ano passado. Pequim precisa ter estabilidade na área, rica em matérias-primas; para isso promoveu uma imigração maciça de Han, o grupo étnico dominante no país. Os uigures, nativos da região, de fé muçulmana e de língua turca, constituem menos de metade da população, após décadas de imigração de outras áreas da Republica Popular.
Dilxat Raxit, porta-voz do Congresso, afirma: "A China tem aumentado a repressão e controle sobre a população, e isso tem piorado muitíssimo a situação". Pequim usa a força bruta para reprimir qualquer protesto dos uigures, mesmo os mais pacíficos.   AsiaNews|Agências

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