Sudão do Sul País «sem nada»
Sudão do Sul: País «sem nada»
A AIS portuguesa está preocupada com o futuro do Sudão do Sul, o mais novo país do mundo, situado na África, que declara hoje, 9 de Julho 2011, oficialmente a sua independência.
“É um país que vai nascer sem nada e com uma perspectiva de futuro muito pequena”, salientou a presidente do Conselho de Administração da AIS, Catarina Martins, em entrevista à ECCLESIA.
O novo Estado, nascido da divisão do Sudão, “vai ser um dos mais pobres do mundo”, onde os cristãos, apesar de maioritários, enfrentam dificuldades por serem “a classe mais baixa e com menos acesso à escolaridade e ao trabalho”.
Rico em petróleo, que tem de passar pelo vizinho do norte para chegar à costa e ser distribuído, o país enfrenta graves carências ao nível sanitário.
A alimentação e a construção de estradas, hospitais e escolas – 90% das mulheres não sabem ler ou escrever – são outros desafios do regime de Juba, capital do Sudão do Sul, com uma população estimada de 8,3 milhões de pessoas, segundo.censo de 2008.
“Os cristãos estão a deslocar-se para o sul, já que o norte vai ficar islâmico”, explica Catarina Martins, que antevê uma “situação muito complicada”: “A ausência de perspectivas de futuro vai criando conflitos”, assinala.
O exército do Sudão do Sul, na linha da frente para a transição, está a ser acusado de matanças, violações, repressão da imprensa e centralização de poder.
Catarina Martins realça também a ajuda prestada pela Fundação na formação de seminaristas e sacerdotes”, na construção de centros paroquiais que possibilitem o funcionamento da catequese e outros serviços, além da aposta na mobilidade.
Os bispos do Sudão lançaram uma corrente de oração com o objetivo de alcançar a reconciliação, no seguimento de uma guerra civil com mais de duas décadas que provocou “milhões de mortos e refugiados”.
PTE/RM/ECCLESIA
A AIS portuguesa está preocupada com o futuro do Sudão do Sul, o mais novo país do mundo, situado na África, que declara hoje, 9 de Julho 2011, oficialmente a sua independência.
“É um país que vai nascer sem nada e com uma perspectiva de futuro muito pequena”, salientou a presidente do Conselho de Administração da AIS, Catarina Martins, em entrevista à ECCLESIA.
O novo Estado, nascido da divisão do Sudão, “vai ser um dos mais pobres do mundo”, onde os cristãos, apesar de maioritários, enfrentam dificuldades por serem “a classe mais baixa e com menos acesso à escolaridade e ao trabalho”.
Rico em petróleo, que tem de passar pelo vizinho do norte para chegar à costa e ser distribuído, o país enfrenta graves carências ao nível sanitário.
A alimentação e a construção de estradas, hospitais e escolas – 90% das mulheres não sabem ler ou escrever – são outros desafios do regime de Juba, capital do Sudão do Sul, com uma população estimada de 8,3 milhões de pessoas, segundo.censo de 2008.
“Os cristãos estão a deslocar-se para o sul, já que o norte vai ficar islâmico”, explica Catarina Martins, que antevê uma “situação muito complicada”: “A ausência de perspectivas de futuro vai criando conflitos”, assinala.
O exército do Sudão do Sul, na linha da frente para a transição, está a ser acusado de matanças, violações, repressão da imprensa e centralização de poder.
Catarina Martins realça também a ajuda prestada pela Fundação na formação de seminaristas e sacerdotes”, na construção de centros paroquiais que possibilitem o funcionamento da catequese e outros serviços, além da aposta na mobilidade.
Os bispos do Sudão lançaram uma corrente de oração com o objetivo de alcançar a reconciliação, no seguimento de uma guerra civil com mais de duas décadas que provocou “milhões de mortos e refugiados”.
PTE/RM/ECCLESIA
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