TURISMO RELIGIOSO mais de 300 milhões, por Armando Soares

O sector movimenta mais de 300 milhões de pessoas por ano

Há cada vez mais pessoas a fazerem turismo religioso como opção de férias. A cooperação entre paróquias e agências de viagens tem sindo a ver olhada com mais cuidado, pois pode estar aquin um importante veículo para a fé cristã.

O Padre Armando tem vivido esta realidade porque o trabalho de organizar viagens passa muito também por ajudar as paróquias ou os leitores de uma revista a fazerem experiências de fé, promovendo o encontro com o sagrado. Ainda que se inscrevam não o fazendo pela parte espiritual, a caminhada que fazem, acaba por trazer algo de gratificante para as suas vidas pessoais.

As viagens de cariz religioso movimentam entre 300 a 330 milhões  de pessoas por ano, de acordo com os dados da Associação Mundial de Turismo  Religioso, relativos ao ano passado.

Quanto a Portugal, cerca de sete milhões visitam o país, sendo que 5 milhões fazem do Santuário de Fátima o seu principal destino

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Mas há outros: A Confraria do Bom Jesus do Monte está colocando o Centro de Exposições Cândido Pedrosa nos roteiros culturais da cidade de Braga e da região. O centro que foi inaugurado em 3 de Maio deste ano, afirma-se como mais uma oferta cultural da cidade. “O Bom Jesus é uma referência da cidade, é uma estância com um cariz profundamente religioso, mas queremos dar-lhe também uma vertente cultural»

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Em Guimarães os passeios das principais ruas enchem-se de flores atraindo muitos populares a participarem na Batalha das Flores, reminiscência de antigos certames e de uma abundância florida que, desde cedo deu fama a Guimarães, e foram recuperadas, embora com periodicidade bianual. As Festas Gualterianas têm ganhado ao longo dos anos, cada vez maior adesão popular.

Ele é em Caxinas, ao Senhor dos Navegantes. Estamos tentando “furar” pelo turismo. A tripulação do barco agradeceu “à mãe divina” que, em Janeiro, trouxe a salvo os nove pescadores, depois de um naufrágio a 200 milhas da Figueira da Foz.

As palavras de um dos que sobreviveram resumem a atitude dos peregrinos-homens-do-mar: “Viemos agradecer a segunda oportunidade”. No dia 6 de Agosto, realizam-se as festas religiosas em honra do padroeiro.

Decorrem com fé e devoção, juntam cerca de 50 mil pessoas, que assistem a uma das maiores procissões do país, com 16 andores e cerca de 400 figurantes. “As pessoas aqui têm muito sentimento e muita ternura pelo Senhor dos Navegantes”, conta Rita Marques, de 74 anos.

O encontro de milhares de pessoas é um factor de desenvolvimento turístico e uma ocasião soberana para as famílias se encontrarem.