ESTÓNIA Abaixo assinado ao “casamento homossexual”
ESTÓNIA
Abaixo assinado ao “casamento homossexual”
Varro Vooglaid
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Abaixo assinado recorde de 38.000
estonianos derruba “casamento” homossexual. A Fundação Estoniana pela
Defesa da Família e da Tradição colectou o maior abaixo assinado da
história do país, recolhendo 38.000 assinaturas contra o “casamento”
homossexual que alguns deputados tentam passar no Parlamento. A Fundação fez chegar um convite nesse sentido aos
580.000 lares existentes na Estónia, tendo recebido a adesão de 6,5% da
população do pequeno país.
Slawomir
Olejniczak, porta-voz da Fundação, declarou à agência LifeSiteNews que a petição atingiu essa
adesão recorde malgrado o silêncio massivo da imprensa oficial do país.
“A Rádio Nacional
(ERR) boicotou completamente nossa petição – e eu digo totalmente –, só
concedendo pequenos espaços em artigos redigidos em seu site em inglês
destinado aos estrangeiros”, disse Olejniczak. Pela
lei actual, “as duplas do mesmo sexo não têm direito a casar. A situação não
vai mudar muito antes das próximas eleições parlamentares em 2015, porque os
dois partidos da coligação do governo não estão de acordo sobre os direitos dos
homossexuais”. A ERR informou que um estudo da Turu-uuringute AS apontou que 60% dos estonianos se
opõem ao “casamento” homossexual.
“Trabalharemos duro para restaurar nossas
tradições morais, que são o fundamento de nossa cultura – cultura focada na
família, sobre a qual estão baseadas as nossas tradições; de contrário nossa
cultura e nosso povo decaem”, explicou Varro Vooglaid, líder da Fundação pela
Defesa da Família e da Tradição.
Varro
Vooglaid, que é professor de Direito, informou que após esse imenso abaixo
assinado – grande para as dimensões do país – o projecto de “casamento”
homossexual foi retirado do Parlamento.
Ele
explicou que esta não é uma questão de Direitos Humanos. Na Estónia, explicou o
líder pela vida, “ninguém tem o direito de pedir a redefinição da instituição
da família e da instituição do casamento, da mesma maneira que não pode pedir o
reconhecimento legal para estilos de vida perversos”.
As
ONGs e o movimento LGBT possuíam milionárias verbas obtidas na Europa Ocidental
para atropelarem as crenças e os estilos de vida dos estonianos.
Para
Varro, a ofensiva da agenda homossexual mostra que esse movimento age com
métodos não democráticos de “ocupação ideológica”.
“Istcoo é algo que
não provém da nossa cultura, de nosso povo. É algo que nos está sendo imposto,
não nos deixando sequer a possibilidade de dizer o que nós pensamos” –
acrescentou.
“Isto não é
tolerância. E se a tolerância fosse esse modo de proceder, então nós deveríamos
ficar contentes sendo intolerantes” – concluiu.
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