MULHERES violência e tráfico por Armando Soares

Tráfico de seres humanos a violência mais subtil    


"É a violência mais subtil, o tráfico de seres humanos, especialmente para fins de exploração sexual, são responsáveis ​​pelos chamados “países desenvolvidos” disse a Irmã Eugenia Bonetti Missionária da Consolata, à Misna, sobre as negociações com o Dia Internacional para a eliminação da violência contra as mulheres.
Segundo a ONU, mais duma centena de países não têm legislação específica contra a violência doméstica. Em todo o mundo, mais de 70% das mulheres foram vítimas no curso de sua vida de violência física ou sexual dos homens. Dados em certa medida confirmados pelas estatísticas italianas, segundo a quais, no ano passado, houve mais de 150 "feminicídios".
"A maior parte da violência contra as mulheres – disse ainda a missionária - afecta as pessoas pobres e vulneráveis ​​dos países ricos para serem postas no mercado, principalmente para fins de exploração sexual." A Irmã Eugenia preside a “Escravos No More”, uma associação que ajuda as jovens que chegam à Itália, vindas da Nigéria e da Europa Oriental. Graças à contribuição de voluntários, leigos e religiosos, foram iniciados vários projectos para a reintegração social das vítimas de tráfico e de trabalho, tanto na Itália como nos países de origem dos imigrantes.

Este é um compromisso, também nascido há 24 anos a partir da irmã Eugenia, no Quénia. "Na África - diz a missionária - as mulheres estão no centro da vida da sociedade e da Igreja, são o pólo central da cabana e que mantém seus pés". É esse papel, que os países dos chamados "desenvolvidos" devem entender e aprender. "Para nós - diz a irmã Eugénia - é a forma mais insidiosa de escravidão, com base na exploração dos pobres. Temos de entender que nem tudo é sempre e apenas a compra e venda." 

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