FILIPINAS Irmãs escapam após oito meses de sequestro

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Irmãs escapam após oito meses de sequestro

Reféns escaparam quando as tropas combateram militantes do grupo Abu Sayyaf

Nadjoua e Linda Bansil teriam escapado

das mãos de seus sequestradores. 

(Foto de arquivo por Charlie Saceda / Pecojon)

Joe Torres, Manila  Filipinas  21 de fevereiro de 2014

Duas mulheres argelino-filipinos seqüestrados por guerrilheiros Abu Sayyaf na província de Sulu  nas Filipinas há oito meses escaparam, disseram autoridades  na sexta-feira. 

Coronel Jojo Cenabre, comandante da 2 ª Brigada de Fuzileiros Navais em Sulu, disse que as mulheres se aproveitaram de uma operação militar em curso contra o grupo islâmico para escapar.

"Como o que aconteceu em casos anteriores, [o Abu Sayyaf] deixaram suas vítimas", disse Cenabre.

As tropas do governo encontraram Nadjoua e Linda Bansil na vila Buhanginan em Patikul por volta das seis horas de ontem.

Abu Sayyaf, que tem sido associada com a rede terrorista Al-Qaeda, raptado as irmãs Bansil em  22 de junho  do ano passado na cidade de Patikul. Os bandidos exigiram inicialmente $ 67,000 para a sua libertação.

As mulheres tinham viajado para a ilha para fazer um documentário sobre a vida dos agricultores pobres de café em Sulu. 

As irmãs Bansil nasceram na Argélia de uma mãe e um pai argelino-filipino mas cresceram nas Filipinas, onde produziram vários filmes nos últimos anos.

Em setembro passado, o Abu Sayyaf sequestraram dois trabalhadores da Igreja Católica na província de Basilan: Frederick Banot, 24 e Cherden Masong, 25, que trabalhavam para os Padres Missionários Claretianos em Basilan,  e foram libertados 43 dias mais tarde, na província de Sulu.

Em 2000, o Abu Sayyaf matou padre claretiano Rhoel Gallardo, no final de uma crise de reféns seis semanas que envolveu quatro professores e 22 alunos da Escola  da Igreja Claret na cidade  de Tumahubong na província de Basilan.

Militantes do grupo Abu Sayyaf, que actuam nas províncias de Sulu e Basilan, mantêm detidos cerca de uma dúzia de reféns, incluindo dois observadores de pássaros europeus que foram seqüestrados há dois anos.

O Departamento de Estado dos EUA listou o Abu Sayyaf como uma organização terrorista.