Praxes… sim ou não!

Praxes… sim ou não!  

Tem sido assunto em todos  os jornais desde o caso “melodramático” do Meco. Mas infelizmente todos os anos as páginas dos jornais trazem até nós erros ou excessos  cometidos nas praxes académicas. Sou também severo, embora não tanto como o comentarista Miguel Sousa Tavares, mas subscrevendo no fundo as ideias dele.
Creio que poderá haver boa e má praxe se consideramos boa uma praxe em curtem todos uma soneca sobre a relva a tresandar a álcool…
Muitos pais têm lamentado os efeitos das más praxes. Acontecem quando, os praxistas – no geral pessoas pouco agarradas aos estudos e que andam na universidade a passear os livros e a tecer e programar travessuras para impor aos caloiros. Tudo o que no campo universitário vai contra a dignidade humana é deplorável. E há testemunhas que transmitem o que viram nessas malfadadas praxes: pondo em causa valores morais  e sociais, usando de violência física, humilhação sexual e degradação da dignidade da pessoa humana, casos de coacção física e psicológica sobre os “caloiros” como “raparigas a serem passeadas pelos praxantes com uma trela e de gatas”…

A praxe é livre. Porquê oprimir o que não esteve presente?  Não creio que estas praxes sejam o melhor meio de uma pessoa decente ser introduzido na família académica! Deixe-se simplesmente livre quem tem esse direito. 

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