MULHERES violência doméstica

Violência doméstica  


 Nos últimos 9 anos foram vítimas de violência doméstica, em Portugal, cerca de 350 mulheres. Umas que foram prostitutas e que se juntaram a homens portugueses que, as “lincharam” pura e simplesmente quando acabou o “móbil” do ajuntamento baseado no prazer, no hedonismo, na satisfação pessoal dos instintos porque amor creio que nunca terá havido! Muitos homens pensam: mulher quando não agrada, elimina-se, bota-se fora, joga-se na valeta ou na vala! Os prazeres da cama e do sexo tendem acalmar e relaxar mas são uma das grandes formas de opressão e de escravização da mulher! Pois mulher é fonte de grandes ideais! “O tráfico de seres humanos, especialmente para fins de exploração sexual é a forma mais subtil de violência contra as mulheres”, são palavras da Irmã Eugénia Bonetti, missionária da Consolata, em declarações à Misna. Segundo a ONU, mais de uma centena de países não têm legislação específica contra a violência doméstica” e “em todo o mundo, mais de 70% das mulheres foram vítimas no decorrer da sua vida de violência física ou sexual dos homens”. Outro fenómeno grave e alarmante é que – diz a missionária no Quénia, “ a maior parte da violência contra as mulheres afecta as pessoas pobres e vulneráveis dos países ricos para ser posta no mercado, principalmente para fins de exploração sexual”. Graças à ajuda de muitas instituições de voluntários muitas reencontram caminhos de dignidade tanto na Europa como nos países de origem. Os países desenvolvidos deviam saber que, por exemplo, na África as mulheres estão no centro da vida da sociedade e da Igreja. E a Irmã Eugénia termina assim seu comentário: «É esse o papel que os países “desenvolvidos” deviam entender e que a vitimização sexual é a forma mais insidiosa de escravidão com base na exploração dos pobres: temos de entender que nem tudo é sempre e apenas uma questão de compra e venda».

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