VATICANO Reforma da Cúria

Grupo dos oito cardeais (G8 I)

O GRUPO DOS OITO CARDEAIS DA IGREJA (G8 I) conselheiros do Papa está a orientar-se para fazer uma reforma da Cúria e não apenas retoques no documento oficial que define o seu funcionamento. Numa conferência de imprensa no último dia de consultas, à porta fechada, entre os 8 cardeais e o Papa, o porta-voz do Vaticano, Frederico Lombardi precisou que a Reforma do governo da Igreja, muitas vezes criticada pelo centralismo e opacidade, o papel da Secretaria de Estado (os serviços do "primeiro ministro") e o papel dos leigos foram temas dominantes do «G8 I», assim chamado numa referência ao grupo das oito maiores economias mundiais. São eles:  Reinhard Marx, da Alemanha, Seam O'Malley, dos EUA, Georg Pell, da Austrália, Francisco Errazuriz, do Chile, Oscar Maradiaga, das Honduras, Oswald Gracias, de Bombaím, Laurent Pasinya, do Congo e Giuseppe Bertello, da Itália.
"A orientação assumida pelos cardeais não é apenas a de uma actualização da Constituição 'Pastor Bonus' (datada de 1988), mas uma nova Constituição, porque os cardeais não estão aqui para retocar, para mudanças cosméticas", afirmou Lombardi.
"Trata-se de um projecto de uma Cúria que esteja ao serviço da Igreja universal  e das Igrejas locais, respeitando o princípio da subsidariedade. Será uma nova configuração nos pontos importantes", explicou.
Os oito cardeais "não estão a trabalhar para decidir transformar dois dicastérios (tribunais) num só, ou para dar um outro nome a uma instituição da Santa Sé", insistiu.
Sobre a Secretaria de Estado, muitas vezes vista como um verdadeiro Estado no Estado, o padre Lombardi explicou que, "no futuro, se deverá transformar, para todos os efeitos, num secretariado do Papa". Os conselhos dos cardeais sobre esta questãol são "úteis para o Papa, no momento em que se prepara para orientar o novo secretário de Estado", Pietro Parolin, que assumiu o cargo a 15 de Outubro 2013.

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