A mulher de Jesus

A mulher de Jesus

As mulheres no túmulo

Jesus não atendeu à impureza ritual, falou com a samaritana, uma mulher que tinha tudo contra ela - herética, estrangeira, com vários homens na sua vida -, teve discípulos e discípulas, fazendo-se acompanhar por eles e por elas nas suas tarefas apostólicas. Como escreve o teólogo X. Pikaza, "Jesus rompeu com todas as tradições culturais do seu tempo e trata a mulher como igual".
 E A. Piñero: "Jesus foi um rabino relativamente anómalo no panorama dos doutores da Lei do século I, porque teve um ministério activo no qual as mulheres não só estavam presentes, mas eram discípulas fiéis e destemidas: "De facto, ao chegar a provação da Cruz, os Doze abandonam-no; elas, pelo contrário, permanecem fiéis até ao fim" (Pikaza) e foi Maria Madalena quem primeiro teve a convicção avassaladora de fé de que ele está vivo em Deus.
Jesus, infringindo os preceitos patriarcais, deu início a um movimento inclusivo de homens e mulheres, sem discriminação.

Jesus repôs a mulher no seu lugar na vida familiar e social. A Igreja Católica ainda não terá tirado todas as consequências do pensar de Jesus. (De Anselmo Borges in DN 06.08.2014)

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