ANGOLA Após 40 anos regressam ao seu país refugiados no Congo

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Após 40 anos regressam ao seu país refugiados no Congo

Os refugiados angolanos no Congo-Brazzaville vão perder, no domingo
 (30.09), o estatuto de refugiado, uma medida que abrange cerca de 
25 mil pessoas, ..
22 De Setembro De 2014 - 10:52 ANGOLA
Deixaram seu país durante a última batalha para o fim do domínio colonial português e - em muitos casos – devido também à guerra civil, que só terminou em 2002, por lá ficaram por quase 40 anos, são mais de 29.000 ex-refugiados angolanos na República Democrática do Congo, cuja operação de repatriamento voluntário está em andamento, sob a supervisão da ONU.
O programa começou em agosto passado, com o regresso das primeiras 400 pessoas a Angola, mas agora começa a fase principal: na província de Lunda Norte estão a criar instalações para a recepção de mais 1.800 ex-refugiados. Do outro lado da fronteira, no Congo, o governo de Kinshasa e do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) está tratando dos documentos para os candidatos a serem retornados. Muitos deles, na verdade, ainda tem apenas o salvo-conduto original do momento da fuga. Outros nasceram no país que os acolheu.
Aqueles que o solicitarem, e estiverem em determinada condições, por exemplo, depois de terem casado com um cidadão ou uma cidadã congolesa, podem decidir não voltar ao país de origem, mas para muitos esta operação de repatriamento é a última chance de receber ajuda para reconstruir a sua vida de dois anos, na verdade, perderam o estatuto de refugiados, dada a situação agora permanentemente estabilizada no país de origem.

Casa e trabalho será o primeiro dos problemas: o Ministério da Assistência e Reinserção do governo de Luanda prometeu medidas para facilitar "a integração e acesso a serviços" para os retornados. Até ao momento, cerca de 73 mil dos mais de 550 mil refugiados causados ​​pela guerra civil em Angola continuam a viver no estrangeiro.  MISNA

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