DIA MUNDIAL DAS MISSÕES – 19 Outubro 2014 Missão envolvimento na alegria do Evangelho

DIA MUNDIAL DAS MISSÕES – 19 Outubro 2014

Missão envolvimento na alegria do Evangelho

Padres Marco Casquilho e Adelino Ascenso (novo Superior Geral da SMBN),
missionários no Japão, aqui no Parque da Paz.

O Evangelho de São Lucas narra que o Senhor enviou os setenta e dois discípulos, dois a dois, a cidades e aldeias, para anunciar que o Reino de Deus se havia aproximado a fim de preparar as pessoas para o encontro com Jesus. E os discípulos regressaram alegres, felizes. A alegria é a nota dominante desta primeira e inesquecível experiência missionária.

Os discípulos estavam repletos de alegria porque afinal, explica-lhes Jesus, na sua “pequenez” foram escolhidos pelo Pai para “revelar” o Reino de Deus. Jesus louvou e bendisse o Pai que escondeu estas coisas aos sábios e inteligentes e as revelou aos pequeninos. Eles são “bem-aventurados”, quer dizer, os humildes, os simples, os pobres, os marginalizados, os que não têm voz, os oprimidos. Bem-aventurados não porque expulsaram demónios, mas porque os seus nomes estão escritos no livro da vida.

Quando Maria se encontrou com Isabel também Ela exultou de alegria no Espírito com a oração sublime do Magnificat. O Pai é a fonte da alegria. E a alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira dos que se encontram com Jesus. A alegria do Evangelho brota do encontro com Cristo e da partilha com os pobres. E onde há a alegria da vida fraterna – nas comunidades paroquiais, nas famílias, nas associações e grupos – é que surgem vocações genuínas, vocações à Missão. Onde não há vocações, nos Institutos e Congregações, é porque não há vida fraterna e não se merecem estes dons.

“Deus ama o que dá com alegria” (2 Cor 9,7). O Dia Mundial das Missões deve reacender em todos os cristãos o desejo e dever de participação alegre na Missão ad gentes. O Papa Francisco, na sua mensagem de 2014 para o Dia Missionário, faz um apelo: “convido-vos a um sério envolvimento na alegria do Evangelho e a alimentar um amor capaz de  iluminar a vossa vocação à Missão”.

(318)