COP25-Madrid Neutralidade carbónica
COP25-Madrid
Neutralidade carbónica
3. O secretário-geral da ONU defendeu que para a COP25 ser “muito relevante” tem
que conseguir “implementar o artigo 6 do Acordo de Paris, que é essencial para
os mercados de carbono”. O artigo 6 diz respeito à redução de emissões de gases
com efeito de estufa.
António
Guterres disse que seria necessário que “os países que têm emissões mais fortes
demonstrassem que estão dispostos a considerar melhorias importantes” nas suas
reduções, que se plasmarão no próximo ano na Cimeira que se realiza em Glasgow.
A
Escócia será o próximo palco dos países que em 2020 terão de apresentar os seus
compromissos para “garantir uma ambição muito maior do que a que temos agora”,
lembrou Guterres. O objetivo é caminhar para se conseguir a neutralidade
carbónica até 2050.
Em
entrevista à agência EFE, o secretário-geral da ONU reconheceu que a
organização que preside tem “uma posição privilegiada para interpelar os países
com emissões mais elevadas e fazê-los compreender que têm uma responsabilidade
particular para a preservação do planeta”.
«Um acordo com sabor amargo na Cimeira do Clima. Mercados de carbono
ficaram de fora
15 de Dezembro de 2019, 11:37
Com consenso sobre a generalidade dos temas em cima
da mesa, mas sem solução para aquela que era o ponto central desta cimeira: a
regulamentação do Artigo 6 do Acordo de Paris, que se refere, sobretudo,
aos mercados
de carbono. Reconhecendo “com pena” que não foi
possível chegar a um consenso, a presidente chilena da COP25, Carolina Schmidt,
anunciou a adopção do documento que adia uma solução para a próxima cimeira,
marcada para Glasgow, na Escócia, em Novembro do próximo ano.»
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