NATAL Fazer Natal Por D. Nuno Brás

NATAL
Fazer Natal
Há muito tempo que o homem procura “fazer natal”. Existem, obviamente, algumas excepções, mas o facto é que a esmagadora maioria dos seres humanos, de todos os tempos, culturas e civilizações procura ser gente de paz, boa e honesta, e viver felizmente com todos, na tranquilidade e harmonia. 
Mas, o facto, é que esse querer humano, assim generalizado, não tem feito Natal. O que, como é óbvio, desmente também aquela frase que ouvimos tantas vezes nesta quadra: “Natal é quando um homem quiser”.
Claro que podemos sempre enganar-nos e enganar-nos uns aos outros: num determinado momento do ano, numa determinada data, podemos fingir e brincar ao Natal, como se tudo fossem rosas, ao menos nesse dia.
Por mim, não tenho nada contra. Ao menos nesse dia, todos se dão conta de um objectivo que não podem deixar de colocar na sua vida, diante dos seus olhos. E, ao menos nesse dia, interrompem-se guerras, zangas, antipatias e todos se esforçam por serem simpáticos uns com os outros… Ao menos nesse dia!
Mas, é claro, isso não é Natal. Porque o Natal não é o homem a fazê-lo. Percebendo que não somos capazes de fazer Natal por nós mesmos, Deus faz Natal é quando acolhemos Deus em nós. Quando O acolhemos na nossa fragilidade e no nosso pecado, e deixamos que Ele transforme os nossos corações. Só então será verdadeiramente Natal.


Natal em nós e connosco: Deus faz-se homem, humilha-se até à nossa condição, limita-se a si mesmo. Torna-se um Menino frágil e pobre. E fá-lo, não para se divertir por uns momentos e poder “brincar aos homens”; fá-lo para que O possamos conhecer e, conhecendo-O, o possamos adorar e glorificar; e, adorando-O e glorificando-O, possamos vivermos como gente salva; e, vivendo como gente salva, possamos ser bons uns para os outros, para com todos.

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