Boa noite PENTECOSTES: «Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram sobre cada um deles.

Boa noite
PENTECOSTES: Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram sobre cada um deles.
sábado, 3 de junho de 2017
Nós católicos aceitamos Jesus como nosso salvador e aceitamos um credo que tem Jesus no meio. Aceitamos a história e o histórico do povo que fazia parte da vida de Jesus. E cada povo é baseado numa história e numa cultura. E tem símbolos para se expressar e viver a sua fé e também sua moral na base desses símbolos.
Símbolos são coisas que significam, são significados de coisas, não são as coisas.

Na história antiga do Antigo Testamento tem símbolos que vieram até nós, como muitos fogos em cima de montanhas, e relâmpagos e trovões. Significavam a voz de Deus, que Deus estava naqueles símbolos e por eles falava. Porquê? Porque ninguém pode ver a Deus, mas podemos ver o fogo e o relâmpago e ouvir o trovão. Por isso se falava que Deus falava no meio do relâmpago e do trovão. Para quê? Porque os homens que escreviam ou falavam palavras botavam aquela autoridade como se fosse Deus que tinha falado ou escrito.

Isto chama-se uma simbologia e faz parte da cultura e da arte de os povos se expressarem. Era a metodologia de transmitir coisas sagradas e importantes. E por que se chamam sagradas? Porque tratavam do divino, das coisas de Deus indizível e invisível. 

Noutras religiões tem anjos que escrevem, como no Alcorão, onde Maomé subiu na montanha e o anjo escreveu o Alcorão. Por isso que quem mexer com o Alcorão eles fazem a pior perseguição. Na Bíblia também tem muitas ações simbólicas atribuídas  a anjos, não só eles do Alcorão.

Herdamos e aceitamos essa história antiga com seus símbolos e significados. Porque fazemos parte do nosso passado e das nossas raízes. Os índios têm de outro jeito outros símbolos e outras raízes como as que falam numa Terra sem males para dizer o paraíso antigo e o que tem que ser de novo.

Falava-se da Torre de Babel para significar a separação dos povos e as suas línguas. No Novo Testamento continua-se falando no fogo e particularmente no Pentecostes para significar de novo a presença de Deus. 

E particularmente do Espirito Santo, significado por línguas de fogo que vieram e se repartiram sobre cada um deles. Não é preciso muito para saber os significados do fogo: aquele, ilumina, queima, abrasa e purifica. E como no caso era para falar, então deram ao fogo a forma de línguas. 

Como é maravilhoso pintar Deus, o Espírito Santo com essa forma tão expressiva, real e verdadeira. E a gente pode se perguntar, mas aquilo não é uma mentira? É mentira coisa nenhuma, é o jeito de dizer como Deus é: é como fogo, como línguas, é como trovão, é como relâmpago.

E assim nasceu o Pentecostes, que já era uma festa do Antigo Testamento baseada no fogo do Monte Sinai, onde tinham descrito que os Mandamentos tinham vindo no meio do fogo e do trovão no cimo da montanha. E agora veio outro fogo sobre os apóstolos para outro novo pentecostes e para outra lei. 

Antigamente o povo baseava-se na lei antiga de Moisés, e agora na lei nova do Espírito Santo. Antigamente o chefe era Moisés que deu a lei do Sinai, agora é Jesus que dá a lei nova do Espírito Santo.

Isto é história, isto é a fé deles, isto faz parte do meu credo porque é herança dos meus avós e das raízes do cristianismo. Sem raízes não vivemos. 

Católicos e protestantes vivemos deste credo, desta fé e desta herança e destas raízes e desta cultura. E aceitamos todos juntos, e lemos esta Bíblia todos juntos, e cantamos os salmos todos juntos, e temos o Espírito Santo todos juntos, como temos o Monte Sinai todos juntos.
Como é bonita uma religião onde tem a fé e o respeito e o mesmo sangue do Antigo e do Novo Testamento todos juntos. (Blog.Chapadinha)

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