ESPAÇO ABERTO EVANGELIZAR em massa*
EVANGELIZAR em
massa* por ARMANDO SOARES
Refiro uma
reflexão sobre o Congresso da Aparecida em que os fiéis são considerados
“discípulos do Senhor”, membros da Igreja enviados a anunciar a Boa Nova do
Evangelho fora e dentro do país. Aconteceu que só um ano ou mais depois da
realização do Congresso, se aperceberam disso e começaram a por em prática o
que estava escrito e passara despercebido até então. Os “discípulos do Senhor”
puseram-se assim a evangelizar em missões ad extra, como já fazial noutros
países e em missões continentais. Vemo-los em alguns países africanos, como
Moçambique. Mas então assumem ir “porta a porta” a anuncia e testemunhar a Boa
Nova da paz e da alegria, da harmonia e da da fraternidade, do amor e da
esperança em missões ad intra, de casa em casa, de aldeia em aldeia.
Apresentamos uns tópicos de muitas formas de evangelizare em massa e “porta a
porta”, coração a coração. Em massa: Jesus fala às multidões, que O procuravam
e seguiam; no Pentecostes, Pedro é ouvido pela multidão e convertem-se cinco
mil de todos os quadrantes presentes em Jerusalém; os mártires hoje como nos
primeiros séculos e na grandes perseguições anunciam pelo testemunho: “Tende
cuidado com os homens, hão-de entregar-vos aos tribunais e açoitar-vos nas
sinagogas... sereis levados à presença de governadores e reis, para dar
testemunho diante deles e das nações” (Mt, 17-18) – a Boa notícia deve ser
levada até aos confins da terra a todos os homens e de todos os tempos; na
Idade Média são as cristandades ou etnias pagãs os destinatários do anúncio da
Boa Nova; os missionários, na Europa e nos descobrimentos, dirigem-se ao chefe
da aldeia porque, convertido ele, estava convertido todo o seu povo; Francisco Xavier
fala, em Goa, a um grande grande grupo de crianças e aos muitos portugueses
presentes; na Idade moserna e contemporânea, surgem novos areópagos a
evangelizar através de Congressos ( eucarísticos, marianos,... e outros);
Encontros (como os de Taizé, da Família,...); Jornada Mundiais com apelos do
Papa a todo o mundo (mensagens,...); Dias Mundiais da Juventude com João Paulo
II reunindo à sua volta milhões de pessoas, sobretudo jovens, de todo o mundo;
visitas à ONU ou outras organizações internacionais, com discursos oportunos;
Viagens apostólicas privilegiando o país visitado com mensagens diretas ou
falando para todo o mundo, mas respeitando sempre a cultura de cada povo e
partilhando sempre caminhos de acordo com a Boa Nova de Jesus; Imprensa católica
de assinatura que pode ser lida quantas vezes se quiser pois entra e fica na
nossa casa; Exortações apostólicas e Encí- clicas doutrinais ou Cartas
pastorais; e as Redes Sociais (Face, Twitter e Instragam,...) que atingem mais
de 30 milhões de seguidores – talvez o mais poderoso meio de comunicação e
utilizados fortemente pelos últimos Papas atingindo o mundo inteiro... Várias
vezes o Papa Francisco tem convidado e insistido para os católicos utilizarem
as redes sociais para anúncio da Boa Nova. E muitos padres e leigos o fazem nas
redes sociais ou em blogues com milhares de peças com o objetivo de
evangelizarem os seus seguidores. Eu sinto-me feliz os usar no Face e num
Blogue com alguns milhares de peças de dimensão misisonária e evangélica.
(Face: Armando Soares, Aveiro e Blogue: Aviagens). Muitos os seguem e se
interrogam. A Palavra de Deus está ali presente e pode ser lida quantas vezes
se quiser. * in BOA NOVA fev 2018
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