VATICANO O dia dos quatro papas

VATICANO
O dia dos quatro papas
João XXIII ficou para a História como o "Papa bom". Filho de camponeses, diplomata fino.  Preparado para a abertura da Igreja ao mundo, com encíclicas fundamentais sobre os direitos humanos, dos trabalhadores e da mulher, e sobre a paz, e a revolução que foi o Concílio Vaticano II, um acontecimento decisivo do século XX.
Dava respostas com humor, por vezes corrosivo. À pergunta: "Quantas pessoas trabalham no Vaticano?", terá respondido: "Cerca de metade." A um cardeal que se queixou por um funcionário menor no Vaticano ganhar tanto como ele: "Ele tem dez filhos; espero que Vossa Eminência não." A um estudante que lhe perguntou: "Santidade, como é saber e sentir que é o primeiro no Vaticano?", terá retorquido: "Eu estive a contá-los e devo ser o sexto ou sétimo."
Convocou o Concílio Vaticano II. A Igreja seria o Povo de Deus, a celebrar nas línguas vernáculas, a dialogar com o mundo, com as outras Igrejas, com as outras religiões, com os judeus, com os ateus.
João Paulo II vinha de uma Igreja perseguida e consequentemente à defesa. Homem de convicções, corajoso, crente no Deus de Jesus, foi das pessoas mais populares de sempre, contribuindo para isso as 104 viagens em 129 países.

Creio que terá exagerado ao classificar herança em aspectos que serão mais dum parecer iniludível mas exageradamente pessoal. Aguardemos o que nos vai dizer o Sínodo. (REDUZIDO)  ABORGES DN/10.05.2014

Comentários

Mensagens populares