AIC MEDIAdores da Alegria e do encontro IX Congresso da Associação de Imprensa de Inspiração Cristã CONCLUSÕES
MEDIAdores da Alegria e do encontro
IX Congresso da Associação de Imprensa de
Inspiração Cristã
CONCLUSÕES
Sob
o lema de mediadores da alegria e do encontro realizou - se no santuário de São
Bento da Porta Aberta, Terras de Bouro, Arquidiocese de Braga, durante os dias
23, 24 25 de Outubro o IX congresso da Associação de Imprensa de Inspiração
Cristã (AIC).
Coincidindo
com os 50 anos da proclamação de S. Bento como padroeiro da Europa, os
trabalhos desta reunião magna começaram por convocar todos os congressistas à
esperança e à vontade de estabelecer pontes de alegria, cultura e de encontro
neste tempo actual depressivo e de desalento.
Assim,
aqui fica uma síntese daquilo que deveremos guardar como importante neste
congresso.
Há necessidade de reagir à secularização
que se vive na Europa, sobretudo no que concerne aos meios de comunicação.
Numa
Europa onde se vive como se Deus não existisse, em que o tema religião foi tabu
durante muitos anos, importa manter vivas as raízes cultuais, criando espaços
onde as “boas notícias” possam chegar a todos, e parcerias que permitam a
circulação dessa informação.
Isto
implica um olhar diferente no trabalho a desenvolver pelos meios de comunicação
cristãos, um olhar empresarial, que permita a criação e partilha de conteúdos,
em plataformas próprias para tal, como acontece, por exemplo, com a Missão
Press.
Há
que reagir, para dar a conhecer a Igreja, a sua realidade e promover uma
verdadeira e real evangelização, trabalhando em rede e usando a Igreja – que é
uma rede ela mesma – como veiculo transmissor de “boas mensagens”.
É preciso dar destaque a temas importantes,
ao invés de temas interessantes.
Os
meios de comunicação cristãos têm um sentido de missão que não poderá ser
esquecido e, nesse sentido, deverão ser espaços onde se encontra uma informação
alternativa, alheia à lógica do consumismo e aos problemas gerados pela crise
económica (dependência financeira, ausência de objetividade, etc.). Neles
deveremos encontrar a informação que dá conta das necessidades dos mais pobres
e desfavorecidos, daqueles que não têm voz.
Temos,
pois, que diversificar os temas a tratar e contribuir para que se alterem as
agendas, de modo a que possamos construir e espelhar um mundo que seja um lugar
de encontro, onde as fontes são escolhidas por criarem valor, anunciarem
inovação, serem rosto da esperança. Ou seja, há que «conseguir fazer dos Santos
noticia e não dos malandros».
Abertura para as empresas e órgãos de
comunicação de inspiração cristã no novo regime de incentivos do Estado
Português
O
Dr. Pedro Lomba, secretário de Estado adjunto do ministro-adjunto e do
Desenvolvimento Regional, garantiu abertura do governo à participação das
empresas de comunicação de inspiração cristã no novo regime de incentivos em
preparação para o sector. Especial destaque será dado aos que trabalharem no
sentido de promoverem o surgimento de novos leitores. Igualmente o governante
se comprometeu em financiar, directa ou indirectamente, a divulgação da
imprensa regional junto das escolas e outras instituições locais.
Há que promover uma cultura de encontro e
de alegria
Vivemos
um tempo de profundo pessimismo. Os órgãos de comunicação cristãos devem ser
sinal de esperança e transmissores de alegria, pois dessa forma serão, também,
promotores de uma cultura de encontro e de valorização do Homem. É tempo de
deixar os discursos pouco credíveis onde os media não fazem uma verdadeira leitura
dos acontecimentos e se comportam sobretudo como lugares de desencontro.
Cabe-nos
cultivar um jornalismo de proximidade, criando empatia na relação com as
pessoas. O que importa realmente são as pessoas e não as coisas. O seu
testemunho é mais que a doutrina.
Santuário de São Bento da porta aberta, terras
de Bouro, 25 de Outubro de 2014
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