SÍNODO MATRIMÓNIO acto de liberdade
SÍNODO
MATRIMÓNIO
acto de liberdade
Esta é a atitude que se pode notar nos padres sinodais nas sessões e nos
momentos em que cada um pode usar da palavra para expressar ideias e propostas
livremente.
Mas por que o Papa Francisco chama ao Vaticano eclesiásticos e leigos – sim temos também a presença de casais que dão o seu testemunho – para tratar de um tema longo quanto a existência do homem? Muitas são as respostas, mas a síntese, creio, seria a necessidade de dar à família o lugar que ela merece em uma sociedade que continuamente muda. Dar à família o papel central, recuperando o seu real valor, reflexo de Deus.
Mas por que o Papa Francisco chama ao Vaticano eclesiásticos e leigos – sim temos também a presença de casais que dão o seu testemunho – para tratar de um tema longo quanto a existência do homem? Muitas são as respostas, mas a síntese, creio, seria a necessidade de dar à família o lugar que ela merece em uma sociedade que continuamente muda. Dar à família o papel central, recuperando o seu real valor, reflexo de Deus.
Sabemos perfeitamente quanto a família hoje é alvo de
comportamentos que desejam torná-la somente algo privado que não diz respeito à
construção da sociedade e aos valores sobre os quais se funda.
Sem entrar no mérito da questão sobre o matrimônio,
sacramento que os padres sinodais recordam ser união indissolúvel, não podemos,
porém, deixar de notar que existe uma discussão dentro e fora da Igreja, sobre
os reais problemas que envolvem os casais: problemas que vão da fidelidade à
contracepção; do fim do relacionamento às novas uniões; dos casais héteros aos
casais do mesmo sexo. Problemas que estão aí e dizem respeito também à vida
ordinária desses casais, junto com a educação dos filhos, a crise econômica e a
falta de perspectivas para o futuro. É preciso sair da teoria e ir à prática,
colocar a mão na massa e caminhar ao lado dessas pessoas, que muitas vezes se sentem
perdidas, sentem que faliram na sua vida, nas suas escolhas e que,
principalmente, se sentem rejeitadas dentro da própria Igreja.
Vários pronunciamentos dos padres sinodais nesta semana focalizaram a atenção sobre a linguagem e as linguagens que a Igreja deve usar para responder e fazer-se entender: construir um caminho mediante o qual os fiéis cristãos se aproximem daquilo que é o ideal da família cristã e do matrimônio cristão. Não somente no momento da preparação para o matrimônio, mas em continuidade, com todas as etapas da vida cristã, de modo que haja uma continuidade e uma coerência na formação, preparação e compreensão do sentido de matrimônio e de família.
Seria muito reduzido sintetizar esse Sínodo somente – como frequentemente fazem alguns meios de comunicação – na questão dos casais separados e recasados, mas essa é uma realidade de fato, que atinge muitas pessoas e que esperam uma luz da Igreja e deste Sínodo. Em muitos pronunciamentos foi ressaltado que a Igreja deve apresentar aos casais em dificuldade e aos divorciados recasados não um juízo, mas uma verdade, com um olhar de compreensão. Em um mundo marcado pela influência da mídia ao apresentar ideologias muitas vezes contrárias à doutrina cristã, a Igreja deve oferecer seu ensinamento de modo mais incisivo.
Vários pronunciamentos dos padres sinodais nesta semana focalizaram a atenção sobre a linguagem e as linguagens que a Igreja deve usar para responder e fazer-se entender: construir um caminho mediante o qual os fiéis cristãos se aproximem daquilo que é o ideal da família cristã e do matrimônio cristão. Não somente no momento da preparação para o matrimônio, mas em continuidade, com todas as etapas da vida cristã, de modo que haja uma continuidade e uma coerência na formação, preparação e compreensão do sentido de matrimônio e de família.
Seria muito reduzido sintetizar esse Sínodo somente – como frequentemente fazem alguns meios de comunicação – na questão dos casais separados e recasados, mas essa é uma realidade de fato, que atinge muitas pessoas e que esperam uma luz da Igreja e deste Sínodo. Em muitos pronunciamentos foi ressaltado que a Igreja deve apresentar aos casais em dificuldade e aos divorciados recasados não um juízo, mas uma verdade, com um olhar de compreensão. Em um mundo marcado pela influência da mídia ao apresentar ideologias muitas vezes contrárias à doutrina cristã, a Igreja deve oferecer seu ensinamento de modo mais incisivo.
A necessidade não é a de uma escolha entre a doutrina e a
misericórdia, mas do início de uma pastoral iluminada para encorajar,
sobretudo, as famílias em dificuldade.
Não se deve olhar somente para os remédios para a falência da união conjugal, mas também para as condições que a tornam válida e frutuosa.
Não se deve olhar somente para os remédios para a falência da união conjugal, mas também para as condições que a tornam válida e frutuosa.
A crise das famílias na Igreja e também a crise das
famílias cristãs na sociedade, está muito ligada à crise geral de fé neste
tempo. A fé não é somente aderir a conteúdos, a ensinamentos, mas é antes de
tudo uma adesão pessoal a Cristo, uma escolha, uma aliança com Ele.
Muitos dentro da Igreja defendem uma melhor preparação para o matrimônio – neste caso para evitar falências -, mas a pergunta é óbvia: como se evita uma falência em um relacionamento que já começou de modo errado? Certamente para evitar o erro é necessário começar bem o caminho. O matrimônio deve ser visto não como um ponto de chegada, mas como um percurso rumo a uma meta mais alta para um autêntico crescimento pessoal e do casal. O matrimônio é um ato livre o qual confiamos a Deus.
Muitos dentro da Igreja defendem uma melhor preparação para o matrimônio – neste caso para evitar falências -, mas a pergunta é óbvia: como se evita uma falência em um relacionamento que já começou de modo errado? Certamente para evitar o erro é necessário começar bem o caminho. O matrimônio deve ser visto não como um ponto de chegada, mas como um percurso rumo a uma meta mais alta para um autêntico crescimento pessoal e do casal. O matrimônio é um ato livre o qual confiamos a Deus.
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