PORTUGAL CARITAS Presidente da Cáritas "estupefacto" com OE 2015
PORTUGAL
CARITAS Presidente da Cáritas "estupefacto"
com OE 2015
Gastar em educação, saúde e na protecção social “não é uma
despesa, mas sim um investimento”, diz Eugénio da Fonseca,
em declarações à Renascença. 17-10-2014 por Henrique Cunha
O presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio da Fonseca,
declara-se “estupefacto” com a proposta de Orçamento do Estado para o próximo
ano, defendendo que gastar em educação, saúde e na protecção social “não é uma
despesa, mas sim um investimento”.
|
“Com pessoas cultas, saudáveis e com algum bem-estar na
vida, evitam-se problemas que podem trazer custos maiores para Portugal”, diz
Eugénio da Fonseca à Renascença.
Dados oficiais da Cáritas apontam para a concessão de apoio
a quase 74 mil pessoas no primeiro semestre do ano, o que representa um aumento
de 2,5%, face a período homólogo.
Este número diz respeito, apenas, aos atendimentos das Cáritas diocesanas. Os
números “seriam bem maiores se a instituição tivesse possibilidade de registar
os atendimentos feitos em milhares de paróquias de todo o país”.
O presidente da Cáritas reconhece mais dificuldades de
ajuda e admite um aumento da pobreza infantil. Os pedidos mensais deste tipo
de ajuda estão também a aumentar, diz.
A principal causa de pobreza é a falta de trabalho, refere, mas “os endividamentos também são maiores, não só para quem tem de pagar uma casa própria mas também nos consumos diários de água, luz, gás, propinas e medicamentos”.
A principal causa de pobreza é a falta de trabalho, refere, mas “os endividamentos também são maiores, não só para quem tem de pagar uma casa própria mas também nos consumos diários de água, luz, gás, propinas e medicamentos”.
RR
Comentários
Enviar um comentário