BURKINA FASO 25 mortos e 120 reféns em Hotel de Ouagadougou
25 mortos e 120 reféns em Hotel de Ouagadougou
O presidente de Burkina Faso,
Roch Marc Christian Kabore, afirmou que um total "parcial" de 23
pessoas de 18 nacionalidades foram mortas no ataque ao hotel Splendid. Segundo
o embaixador francês Gilles Thibault, 27 pessoas morreram no assalto. O
diplomata, afirmou, ainda, que foram libertados 150 reféns, de 18
nacionalidades.
Pelo menos 33 dos reféns foram
feridos durante tiroteio, na operação de resgate realizada por tropas do país,
apoiadas por forças especiais francesas. Três jihadistas foram mortos na troca
de tiros no hotel Splendid. Um quarto terrorista foi morto em um hotel próximo.
Soldados invadiram o hotel
Splendid, na capital de Burkina Faso na manhã deste sábado, cerca de cinco
horas depois de militantes ligados à Al Qaeda lançarem um ataque contra o local
por volta das 19h30 desta sexta-feira, horário local.
O tiroteio começou quando os
primeiros assaltantes armados abriram fogo no restaurante Cappuccino, antes de
invadirem o hotel Splendid.
As forças de segurança
chegaram pouco depois, provocando uma intensa troca de tiros no distrito de
negócios da capital. Dois carros bomba explodiram do lado de fora do hotel. Fontes
de segurança disseram que dois dos quatro militantes eram mulheres.
Um incêndio começou no hotel,
depois que soldados usaram explosivos para entrarem no prédio, em uma tentativa
de libertar os reféns. O incêndio se espalhou tanto para dentro como para fora
do edifício.
A Al Qaeda no Magreb Islâmico
(AQIM, na sigla em inglês) reivindicou a autoria do ataque, acrescentando que
ele foi uma "vingança contra a França e os infiéis do Ocidente".
Mais de 3.500 cidadãos
franceses vivem em Burkina Faso, uma antiga colônia francesa. A França também
tem tropas na África Ocidental, que combatem militantes jihadistas na região do
Sahel.
Em dezembro, o grupo
extremista convocou jihadistas de vários países, inclusive de Burkina Faso, a
fazer ataques. A AQIM assumiu a autoria do atentado que deixou 20 mortos no
Mali em novembro.
MD/afp/dpa/rt r in VM março p. 5
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