IRAQUE Menores iraquianos sofrem de depressão e ansiedade
IRAQUE
Menores
iraquianos sofrem de depressão e ansiedade
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F.P. | Foto Lusa | 10/07/2018 | 16:23
As
crianças da cidade de Mosul continuam a padecer de problemas emocionais, um ano
após a região ter sido conquistada ao grupo extremista Estado Islâmico. Quase
metade sente tristeza a maior parte do tempo
Os
menores de Mosul, no Iraque, ainda sofrem, um ano depois da saída dos membros
do Estado Islâmico da cidade, os efeitos psicológicos da presença dos
jihadistas: ansiedade, depressão, medo constante e vários outros problemas
emocionais, segundo um estudo divulgado pela organização não governamental Save
the Children.
O
relatório refere que quase metade das crianças sente tristeza grande parte do
tempo e só uma em cada 10 pode recordar algo feliz da sua vida. Mais de um
quarto dos adolescentes diz não gostar de si próprio e os cuidadores alertam
que os ouvem falar em tentativas de suicídio.
Dos adolescentes inquiridos, 80 por cento admitiram não se sentirem seguros a caminhar sozinhos pela rua, e metade deles, com idades entre os 13 e os 17 anos, disseram não estar tranquilos sem a presença dos pais. Ainda assim, a maior parte opta por não falar dos seus problemas.
«Não exteriorizar os problemas pode levar a que as crianças tenham baixa autoestima, que se isolem, que tenham comportamentos suicidas e agrava os sintomas de depressão e ansiedade. Se a sensação de segurança dos menores não se restabelecer e os pais não receberem ajuda, continuarão angustiados o que poderá causar-lhes problemas de saúde a longo prazo», afirma Ana Locsin, diretora da Save the Children no Iraque.
Dos adolescentes inquiridos, 80 por cento admitiram não se sentirem seguros a caminhar sozinhos pela rua, e metade deles, com idades entre os 13 e os 17 anos, disseram não estar tranquilos sem a presença dos pais. Ainda assim, a maior parte opta por não falar dos seus problemas.
«Não exteriorizar os problemas pode levar a que as crianças tenham baixa autoestima, que se isolem, que tenham comportamentos suicidas e agrava os sintomas de depressão e ansiedade. Se a sensação de segurança dos menores não se restabelecer e os pais não receberem ajuda, continuarão angustiados o que poderá causar-lhes problemas de saúde a longo prazo», afirma Ana Locsin, diretora da Save the Children no Iraque.
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