MISSÃO Jornadas Missionárias 2018: Eu sou missão
MISSÃO
Jornadas Missionárias 2018: Eu sou missão
JUL1 2018
“Eu sou missão” é o tema escolhido para as Jornadas Missionárias de 15-16 de Setembro em Fátima. O tema enquadra-se na caminhada que os Jovens, e com eles toda a Igreja, estão a realizar rumo ao Sínodo de Outubro “Os Jovens, a fé e o discernimento vocacional”.
A ideia quis envolver todos os jovens numa caminhada ao longo de três momentos
de ação: Domingo de Ramos – Dia mundial da Juventude (abril), Voluntariado
Missionário em tempo de férias (julho/agosto) e as Jornadas Missionárias
(setembro). Três momentos em que quisemos reafirmar com o Papa Francisco: “Eu
sou uma missão nesta terra e por isso estou no mundo”.
A partir
do primeiro encontro de preparação para estas Jornadas Missionárias, entrámos
num diálogo que, certamente, vai permitir a transformação. O nosso tempo é
tempo de renascer, de florescer e de gerar esperança porque sabemos que há
alternativas à indiferença, ao desencanto e ao “sofá”. Basta implicar-nos nos
processos que agilizem a nossa disponibilidade para o anúncio do Evangelho.
É
verdade que nos processos de missão fascinam-nos os acontecimentos vistosos e
apreciamos menos os silêncios, esses que nos chegam sem ruido, sem espetáculo,
como o fermento na massa (cf. Lc 13,20-21) ou o germinar da semente (cf. Mc
4,26-27), mas são esses que mudam o nosso modo de perceber, de pensar e de
agir. Deus esconde-se no pequeno para transformar o grande. É Ele quem nos
lança na alegria da missão de “estar enamorados” e nos leva a lançar-nos nos
Seus braços, numa relação onde se quebram todas as regras e todos os protocolos
de uma alma e de uma vida que se sente sedenta de um contacto real sem se
importar se a lógica que anima a sua oração é quietude ou missão.
Ser
missão é deixar predominar o ritmo da familiaridade, esse tu a tu, esse coração
a coração, esse ser pontes e fazer pontes. É deixar quer todos os sentidos
envolvam na singular cena de um encontro, não com uma ideia, mas com uma Pessoa
Jesus Cristo, como transparência bela do ser missão.
Nestas
Jornadas procuramos sair do eu e ir ao nós, da simples relação à partilha, da
autorreferencialidade à alteridade. Fomentar a procura, o sentido e o encontro,
a empatia e não entorpecer o diálogo. Que fluam as perguntas e as respostas.
Ser livres e responsáveis nas conexões e desconexões, nos encontros e
desencontros. Integrar as diferenças de todo o tipo. Fazer resplandecer a
maturidade e a simplicidade.
Queremos
ser missão, escutando o que o Espírito nos diz a todos aqui e agora,
discernindo os sinais dos tempos, anunciando com valentia Jesus Cristo vivo no
meio de nós. Tudo isto requer sagacidade, audácia e métodos criativos para não
nos perdermos nos meios e conseguirmos o nosso objetivo: anunciar com a vida e com
as obras o Reino de Deus.
O
ser missão faz de nós buscadores e testemunhas do essencial.
P. António Lopes, svd – Diretor
Nacional das OMP
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