CRIANÇAS ONU: Vaticano diz que é preciso «fazer mais» pelas crianças vítimas da guerra
CRIANÇAS
ONU: Vaticano diz que é
preciso «fazer mais» pelas crianças vítimas da guerra
Jul 11, 2018 - 13:38 Ecclesia
Proteger os mais novos é também
salvaguardar um futuro de paz, aponta a Santa Sé
O observador permanente da Santa Sé junto da sede da
Organização das Nações Unidas (ONU) apontou em Nova Iorque para a urgência de
cuidar das crianças vítimas de conflitos nas diversas partes do mundo.
De acordo com D. Bernardito Auza, as instâncias internacionais precisam de
“fazer mais, para reabilitar as crianças que sobreviveram aos horrores das
guerras” e também para proteger “os menores que vivem em lugares de conflitos
armados”.
“É doloroso saber que as crianças são mutiladas ou mortas, usadas como
escudos humanos e como bombas humanas”, referiu o arcebispo filipino num
discurso na sede da ONU, publicado pelo serviço informativo do Vaticano.
Ocasião em que também recordou todas as crianças que hoje são “recrutadas
como soldados” ou “sexualmente exploradas”.
No âmbito destas problemáticas, já existe uma agenda aprovada pelos
Estados que integram as Nações Unidas, com o nome ‘Children and Armed
Conflict”.
Esta ferramenta tem como objetivo “fornecer os instrumentos para prevenir
todas as violações e os abusos contra as crianças” e para garantir que os
“responsáveis” sejam trazidos à justiça.
D. Bernardito Auza realçou que “não se pode economizar esforços para
cumprir” esta agenda, que é também um assunto “fundamental” para a Igreja
Católica.
Aquele responsável alertou ainda que “renunciar” a esta responsabilidade,
de proteger e salvaguardar os mais novos, representa também “abandonar as
comunidades e países” que estão a ser dilacerados pelas guerras, e perder de
vista o “futuro”.
“Não podemos perder esta geração de crianças que vivem no perigo”, disse o
observador permanente da Santa Sé, que defendeu como prioridade a reintegração
das crianças vítimas da guerra na sociedade, nomeadamente através do
acompanhamento especializado e da educação.
“Uma educação sólida é o melhor modo de garantir que as vítimas dos
conflitos atuais previnam os conflitos do futuro”, completou D. Bernardito Auza.JCP|Ecclesia
Comentários
Enviar um comentário