COMUNICAÇÕES SOCIAIS/redessciais
COMUNICAÇÕES/redes sociais
Évora: Arcebispo
apela à «valorização» das redes sociais como «serviço à pessoa humana»
Mai 29, 2019 - 22:46
D. Francisco Senra Coelho
projetou celebração do Dia Mundial das Comunicações Sociais, pela Igreja
Católica
O arcebispo de Évora afirmou hoje os cristãos devem promover
uma “grande valorização da humanização” das redes sociais, como pede o Papa na
sua mensagem para Dia Mundial das Comunicações Sociais 2019, que a Igreja
Católica celebra este domingo.
“A capacidade de
estarmos ligados, a capacidade de vivermos a unidade, de fazer a descoberta
através dos diversos potenciais, de viver o que é um mandamento novo de amor”,
disse hoje D. Francisco Senra Coelho, em conferência de imprensa, destacando a
capacidade de ajuda “em grandes catástrofes, em grandes necessidades de
campanhas de apoio”.
A mensagem do Papa
para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2019 tem como título ‘Das
‘Community’ às comunidades’, propondo uma reflexão sobre a atualidade e a
natureza das relações que se criam na internet.
“Somos chamados à
relação, podemos dizer que o ser humano na solidão faz a experiência da morte,
quando estamos sozinhos entramos na dimensão da autodestruição, há necessidade
de nos encontrarmos”, referiu o arcebispo de Évora, num encontro com
profissionais da Comunicação Social que decorreu na sede do jornal
arquidiocesano “A Defesa”.
O responsável realçou
que as pessoas descobrem o que são “na relação”, na medida em que se relacionam
“com os outros” e compreendem a sua “diferença”.
Para D. Francisco
Senra Coelho, é “interessante a questão da rede” que o Papa utiliza usa como
metáfora com a comunidade, uma vez que as redes sociais deviam “proporcionar
encontros” e não “eremitas sociais da informática”.
O arcebispo de Évora
salientou a “riqueza imensa que são as redes sociais”, mas alertou que podem
tornar-se “absolutamente realidades sem credibilidade, tornar-se um espaço
perigoso”, que será necessário ensinar as novas gerações “a evitar, se não
houver cuidado de ser rede sólida a partir dos participantes que a tornam
espaço credível, seguro”.
“Convinha que as
redes fossem preservadas e não se autodestruíssem”, observou.
Segundo D. Francisco
Senra Coelho, o Papa parte de uma visão “muito positiva das redes” que não são
“inimigo” e são uma “grande possibilidade de diálogo entre os povos, um grande
oceano de navegação”.
As redes sociais podiam ser mais educadoras contra o racismo, os abusos
nos ambientes de familiares, todas as circunstância de exploração, para a
igualdade do ser humano, respeito pela mulher, a segurança dos menores”.
No encontro de apresentação do Dia
Mundial das Comunicação Sociais 2019, D. Francisco Senra Coelho
agradeceu aos jornalistas o “esforço” em “dar voz a quem não tem voz” e a
atenção ao Alentejo, lembrando que o Papa agradeceu o serviço da Comunicação
Social à Igreja “na grande questão da problemática da pedofilia”, em “perceber
a situação, entender a problemática”, com sugestões a partir da verdade.CB/OC|Ecclesia
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