VENEZUELA/Guiadó«esperançadopovo» Cardeal diz que Guaidó representa «esperança do povo»
VENEZUELA/Guiadó«esperançadopovo»
Cardeal diz
que Guaidó representa «esperança do povo»
Abr 30, 2019 - 18:18
Tentativa de golpe de Estado gerou
situação «muito confusa», diz D. Baltazar Porras
Foto: Lusa |
O cardeal
venezuelano Baltazar Porras, atual responsável pela Arquidiocese de Caracas,
disse hoje que o regime de Nicolás Maduro perdeu “credibilidade, confiança e
legitimidade”, vendo no presidente interino Juan Guaidó a “esperança do povo”.
O também arcebispo de Mérida, citado pela
Renascença, fala numa “situação muito confusa” por falta de informação clara,
depois da tentativa de golpe de Estado levada a cabo pela oposição, desde as
primeiras horas desta terça-feira.
Para o cardeal Baltazar Porras, é
necessário assegura que a solução para esta crise seja “rápida”, “pacífica” e
garantida dentro do país, sem recurso a uma intervenção externa.
O responsável católico defende que Juan Guaidó
“é neste momento, e tem sido, a esperança do povo de poder encontrar uma
solução o mais pacífica possível para o bem-estar de todos, incluindo os
seguidores do regime atual”.
O jornal do Vaticano, ‘L’Osservatore
Romano’, fala na sua mais recente edição de “horas dramáticas” na Venezuela,
dando conta dos desenvolvimentos que marcaram o dia no país sul-americano, em
particular a libertação de Leopoldo López, um dos líderes da oposição.
“O 1 de maio, o fim definitivo de
usurpação começou hoje”, disse Guaidó num vídeo publicado na sua conta na rede
social Twitter, acompanhado por um grupo de soldados na base de La Carlota, a
leste de Caracas.
Já o governo de Nicolás Maduro denunciou o
que classificou como golpe de Estado de “um reduzido grupo de militares
traidores”.
O ministro português dos Negócios
Estrangeiros, Augusto Santos Silva, mostrou-se atento à situação e desejou que
“todas as partes encontrem uma solução política pacífica na Venezuela”.
“O que tem sido sempre orientação da União
Europeia e de Portugal é exortar todas as partes a encontrar uma solução
pacífica, que possa desbloquear a situação de crise que hoje se vive na
Venezuela”, assinalou, em declarações aos jornalistas. OC|Ecclesia
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