SRI LANKA/católicosreconstrução Comunidade católica vítimas de atentados, um mês depois dos ataques
SRI LANKA/católicosreconstrução
Comunidade
católica vítimas de atentados, um mês depois dos ataques
Mai 21, 2019 - 12:09
Responsáveis católicos criticam
falta de proteção, por parte do Governo
A comunidade católica
no Sri Lanka evoca hoje as vítimas dos atentado terroristas que mataram mais de
250 pessoas a 21 de abril, domingo de Páscoa, em igrejas e hotéis da ilha.
O cardeal Albert
Malcom Ranjith, arcebispo de Colombo, disse ao portal de notícias do Vaticano
que houve “alertas mal avaliados” e que o governo procura agora “melhorar a
segurança e ajudar a reconstruir as igrejas”.
Para este responsável,
os católicos que morreram às mãos de bombistas suicidas, fundamentalistas
islâmicos, são um exemplo de fé.
“São pessoas que
desejaram ser fiéis aos seus deveres espirituais, devemos considerá-los quase
como santos, do meu ponto de vista. Tiveram a coragem de ir à Igreja num
momento em que todos estes secularismos tiram os interesses espirituais do ser
humano. Ser fiel até este ponto é algo que se deve apreciar”, refere.
O representante
diplomático do Papa no Sri Lanka, D. Pierre Nguyén Van Tot, recorda, por sua
vez, que após os ataques houve “muita solidariedade no país e no mundo”, mas
lamenta que a comunidade católica “não tenha sido protegida” pelo Governo,
apesar do alerta de possíveis ataques.
A primeira explosão
atingiu o Santuário de Santo António, onde 100 pessoas foram mortas.
O santo português é o
mais venerado no país, uma devoção que remonta à missionação do século XVI.
Em 2010, as relíquias
de Santo António percorreram todas as dioceses da ilha, com uma participação de
3 milhões de pessoas, entre cristãos, budistas, hindus e muçulmanos.
O padre Jule Raj
Fernando, reitor do santuário de Santo António e responsável pela Caritas Sri
Lanka, referiu a jornalistas que acompanharam a missão da fundação pontifícia
Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) que o mais importante é “dar ajuda psicológica
àqueles que foram afetados, especialmente às muitas crianças que foram
atingidas”. OC|Ecclesia
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