EUROPEIAS/migrações Serviço Jesuíta aos Refugiados questiona candidatos sobre migrações
EUROPEIAS/migrações
Serviço Jesuíta aos Refugiados questiona candidatos sobre migrações
Mai 16, 2019 - 19:54
O Serviço Jesuíta aos
Refugiados (JRS) escreveu aos candidatos às Eleições Europeias com questões
relacionadas com as migrações, apelando ao “voto consciente e informado”.
Numa carta aberta aos cabeças
de lista de “todos os partidos políticos portugueses candidatos às Europeias” o
JRS colocou várias questões sobre migrações e asilo, conforme comunicado
enviado hoje à Agência Ecclesia.
“O Parlamento Europeu
desempenha um papel crucial na vida dos refugiados, requerentes de asilo e
migrantes forçados, influenciando de maneira determinante o processo de tomada
de decisão em matérias que lhes dizem respeito, pelo que é fundamental saber
quais são as respostas que os candidatos ao Parlamento Europeu se propõem a
dar”, pode ler-se.
Na carta surgiam questões como
o “aumento de vias legais e seguras de acolhimento de refugiados pela União
Europeia”, a “obrigação da participação de todos os Estados-Membros no
acolhimento de refugiados”, as “regras europeias para a atribuição de vistos de
estudante ou de trabalho” e a “detenção de requerentes de asilo e migrantes em
situação irregular”, entre outros.
O JRS Portugal, em conjunto com
o JRS Europa, “apela a
um voto consciente e informado que defenda os valores sob os quais a União
Europeia foi fundada, nomeadamente a proteção, dignidade, solidariedade e
liberdade”.
Também a Rede Europeia Anti
Pobreza alerta para a consciencialização do voto nas Eleições Europeias
no sentido de “construir uma Europa livre de pobreza”, como escolha política
que reconhece os “direitos dos cidadãos, garante o acesso aos seus direitos e
reflete a solidariedade sentida pelos cidadãos europeus”.
“Votamos por uma Europa Livre
de Pobreza, com políticas macroeconómicas que reduzem a pobreza de combatem as
desigualdades, com sistemas de proteção social fortes. Uma Europa livre de
Pobreza, verdadeiramente democrática, onde as políticas adequadas e certas são
colocadas em prática”, lê-se num comunicado enviado à Agência Ecclesia.
A campanha designada
#EUPOVERTYFREE apela ainda às instituições europeias para que seja “assegurado
um espaço significativo para a participação da sociedade civil e das pessoas
que vivem em situação de pobreza”. SN|Ecclesia
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