hina: perseguição violação dos direitos humanos
China: perseguição violação dos direitos humanos
12 Junho, 2020 JM-279
D.R. Praça Tiananmen, em Pequim.
O dia mais negro
O dia 4 de junho 1989, ficou
na nossa memória como o dia mais negro da história da China pós-Mao. O massacre
na Praça Tiannamen em Pequim, permanece como símbolo da repressão sistemática e
brutal que tem sido uma marca do Partido Comunista Chinês (PCC). Naquela grande
Praça retangular, com a figura de Mao no topo, senti-me horrorizado, passeando
lentamente a meditar no massacre perpetrado ali e ruas convergentes, com cerca
de 5 a 10 mil mortos. O sangue da liberdade jorrando. Parecia-me que isso
estava a acontecer debaixo dos meus pés, ali ao lado…
A insistência da comunidade católica de Hong Kong em comemorar o acontecimento fala muito sobre o significado da data para a comunidade e para católicos chineses, cristãos e outros crentes.
Apesar da proibição da tradicional vigília noturna, realizada no Victoria Park no centro de Hong Kong nos últimos 30 anos, milhares de pessoas enfrentaram a ameaça de retaliação policial para romper barreiras metálicas e acender velas no parque.
Como todos os partidos comunistas, o PCC é ateu. O Vaticano interrompeu as relações com Pequim em 1951. Em 2018, o Papa Francisco assinou um acordo provisório sobre a nomeação de bispos. Mas este acordo não interrompeu a campanha do líder chinês Xi Jinping de reprimir e sinicizar o cristianismo e outras religiões.
O
massacre de 1989 assustou o povo de Hong Kong. Um milhão de pessoas
marcharam na cidade e deram apoio físico e financeiro aos manifestantes de
Pequim.
O cardeal Zen disse à emissora italiana Tg2 que não há chance de dialogar com Pequim. “O governo chinês só quer esmagar protestos e eliminar todas as formas de democracia em Hong Kong.
Ficará na história que o mundo, incluindo as periferias da China em Hong Kong e Taiwan, manterão viva a chama da liberdade, nunca esquecerão o hediondo massacre.
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