RACISMO alma não tem cor
RACISMO alma não tem cor
Simão tem cinco anos e anda numa escola na Margem Sul. É português. “Os outros meninos não querem brincar comigo por causa da cor da minha pele.” Quando contou à mãe o que estava a acontecer, Isabel explicou-lhe que “a diversidade é algo bom e faz parte de nós enquanto seres humanos”. Simão já sabia isso, mas sentiu-se triste na mesma. Uns dias depois, a passear no jardim da Gulbenkian, aproximou-se de uma funcionária da limpeza e partilhou a sua situação. A resposta foi rápida: “Quando te disserem isso, bate-lhes.” Simão recusou o conselho. “Disse à senhora que não lhes ia bater porque não queria criar guerras”, conta Isabel, que nasceu em Angola e veio para Portugal com a idade que o filho tem agora. Não era a primeira vez que era confrontada com racismo na escola de Simão. “Uma criança de cinco anos não é racista. Esse tipo de estigma vem da educação em casa, dos pais.” In EXPRESSO
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