ALGARVE Incêndios: Diocese do Algarve recolhe donativos para vítimas dos fogos
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Incêndios: Diocese do Algarve recolhe donativos para vítimas
dos fogos
Ago 11, 2018 - 16:56 Ecclesia
Iniciativa decorre nas Missas de 18 e 19 de agosto
Foto: Samuel Mendonça/Folha do Domingo |
Faro, 11 ago 2018
(Ecclesia) – A Diocese do Algarve anunciou hoje que os ofertórios das Missas
dos dias 18 e 19 de agosto se vão destinar a apoiar vítimas carenciadas do
incêndio que assolou a região, nomeadamente nos concelhos de Monchique, Silves
e Portimão.
A decisão do bispo
diocesano, D. Manuel Neto Quintas, foi tomada em reunião tida em Monchique com
a vice-presidente da Câmara de Monchique, Arminda Andrez; o pároco de
Monchique, padre Tiago Veríssimo; o presidente da Junta de Freguesia local,
José Gonçalo da Silva; e o presidente da Cáritas Diocesana do Algarve, Carlos
Oliveira.
“Estou certo de que
esta decisão corresponde ao sentir, não só do povo cristão algarvio, mas também
de quantos nos visitam em tempo de férias e têm acompanhado, com sentimentos de
grande solidariedade, o sofrimento dos mais diretamente atingidos por este
incêndio de proporções tão devastadoras”, afirmou o prelado, em comunicado
enviado hoje à Agência ECCLESIA.
O valor angariado
nestes peditórios será gerido unicamente pela Cáritas da Diocese do Algarve,
juntando-se a verba disponibilizada pela Cáritas Portuguesa e por outras
Cáritas Diocesanas.
Foto: Samuel Mendonça/Folha do Domingo |
Outros donativos
podem ser feitos através do IBAN PT50 0010 0000 2271 5720 1085 0, conta da
Caritas da Diocese do Algarve exclusividade destinada à ajudar as vitimas do
incêndio que afetou os concelhos de Monchique, Silves e Portimão.
“O valor angariado
servirá para fins que os programas do Estado e outros oficiais não contemplem,
tendo como destinatários os mais necessitados destas áreas assoladas pelos
fogos, complementando, assim, a ajuda que virá de fundos oficiais”, adianta a
diocese do sul de Portugal.
O programa ‘Porta de
Entrada’, criado pelo Estado depois do incêndio de Pedrógão, não contempla nas
suas rúbricas de apoio os equipamentos para as casas destruídas.
Carlos Oliveira,
responsável pela Caritas algarvia, refere ter comunicado à Câmara Municipal de
Monchique a disponibilidade para “atuar imediatamente”, sem formalismos ou
burocracia, tal como aconteceu nos fogos de 2003, após os quais ajudaram na
reconstrução de 12 casas no concelho de Monchique e uma no de Portimão.
Eletrodomésticos, mobiliário, equipamentos de rega,
alfaias agrícolas e colmeias também poderão constar dos apoios garantidos por
esta instituição da Igreja Católica, como forma de apoiar o renascimento económico
e o esforço de quantos necessitarão de retomar as suas atividades
profissionais”.
O bispo
do Algarve tinha estado em Monchique aquando da tomada de posse
do novo pároco, a 4 de agosto, um dia depois do início dos fogos.
D. Manuel Quintas
mostra-se “certo” de que a população de Monchique vai conseguir “renascer das
cinzas”.
O fogo em Monchique,
agora controlado, provocou dezenas de feridos, incluindo um em estado grave, e
deixou um rasto de destruição, tendo obrigado à retirada da população em
diversos locais.
OC|Ecclesia
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