CRIANÇAS Menos de uma em cada duas crianças, abaixo de 5 anos, na África Subsaariana tem certidão de nascimento
CRIANÇAS
Menos de uma em cada duas crianças, abaixo de 5 anos,
na África Subsaariana tem certidão de nascimento
BR unnews
Unicef/Vincent Tremeau. Crianças na vila de Benakuna, na região dos Kassais. 10.agos 2018 |
Tecnologia pode ajudar a aumentar número de registros com sistema de dados operado por telefonia celular; parceria com setor da saúde leva a resultados em Uganda e Senegal.
Uma iniciativa na África deve aumentar número de registros de nascimento de forma substancial, segundo
uma análise do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef.
Em comunicado, a agência elogiou o primeiro Dia de Registro Civil e Estatísticas Vitais na África, que é parte de um compromisso de governos locais de investir no sistema de certidões de nascimento de forma inovadora.
Proteção
Dados do Unicef revelam
que menos de uma em cada duas crianças, abaixo de 5 anos de idade, é registrada.
Caso a tendência continue, o número pode chegar a 115 milhões de crianças sem
acesso a um documento de identidade e a serviços sociais básicos até 2030.
O continente africano é o
mais baixo em quantidade de cobertura de registros civis e estatísticas. A
diretora regional do Unicef para o leste e sul da África, Leila Pakkala,
lembrou que a certidão é o passaporte da criança para serviços básicos e
proteção.
A iniciativa depende de
uso de tecnologia para tornar o registro e a obtenção de estatísticas mais
acessíveis, simples e baratos.
Um sistema de dados, como
Rapid Pro, opera com telefonia móvel para contabilizar o número de mortes e
nascimentos, proporcionando um acompanhamento em tempo real.
integração
A iniciativa também espera
contar com os serviços do sistema de saúde africanos para assegurar que todo
recém-nascido receberá uma identidade legal.
A experiência do Unicef
mostra também que os registros de nascimento aumentam com a integração aos
serviços de saúde do país.
A agência citou o caso de
Uganda, que conseguiu dobrar a taxa de certidões de nascimento para 60% devido
a uma parceria com o setor da saúde. Já no Senegal, o registro de crianças
aumentou, em áreas com baixas taxas, aproveitando campanhas de vacinação para
identificar quem tinha ou não a certidão. unnews
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