Formar discípulos missionários por P. Armando Soares JM 12.11.18 Na mensagem do Presidente da Comissão Episcopal para as Vocações e Ministérios, D. António Augusto Azevedo, este começa por lembrar com muita gratidão aqueles que deram anos de vida em imenso e fecundo trabalho, tantas vezes discreto, na formação dos seminaristas. Foi com esta discrição que me ocupei durante oito anos com alunos do Ensino médio. Para este ano o tema tem o sabor do Papa Francisco: “Formar discípulos missionários”, quer dizer, discípulos apaixonados por Jesus de Nazaré, bons pastores, com o cheiro das ovelhas, próximos de todos, servindo todos com acolhimento e com amor, em palavras e atitudes. Um jovem dizia do Papa Francisco: admiro-o pela proximidade, pela atenção a todos, pela simplicidade, pela preocupação pelos pobres, pelos sem abrigo, pelos que são vítimas da guerra, dos terramotos, de todas as calamidades naturais ou qualquer tragédia neste mundo em que vivemos e, fortemente, admiro-o pelas suas atitudes carinhosas. Beija as crianças, visita os doentes, visita os padres idosos ou/e doentes em casas próprias para eles em Roma ou onde vai em visita, ou em missão, acarinha-os como pais na religião que deram a vida ao serviço do Evangelho. Sofre com os refugiados, com os que fogem à guerra ou procuram uma vida melhor, muitos dos quais morrem nas águas do Mediterrâneo ou nas intempéries do longo deserto. E de milhões que morrem à fome neste mundo em que para muitos ricos, os pobres não são mais que refugo e lixo. Francisco é um ícone para ter na nossa frente como modelo de “missionário”. A mensagem põe acento na oração. Numa oração missionária. Hoje verifiquei que em praticamente todas as dioceses, os nossos Bispos querem o seu povo a viver em cheio o Ano Missionáriol As chamadas à missão são tema de quase todas as dioceses nos Anos pastorais. Para viver esta Semana a proposta é baseada na oração. Faltam vocações. Os Seminários estão práticamente vazios. Então há que fazer o que Jesus disse: “Rogai ao Senhor da Messe para que mande operários para a sua messe”. Gostei da expressão de D. António Carrilho, nosso Bispo do Funchal, apelando a uma “corrente de oração” pelos nossos Seminários. Assim o Seminário Diocesano do Funchal realiza a iniciativa “corrente de oração pelo seminário” durante a semana. A corrente de adoração ao Santíssimo Sacramento realiza-se em várias paróquias. Esta corrente vai atravessar a ilha e pôr todos a caminhar juntos em oração. E D. António Couto, bispo de Lamego, faz um apelo usando o verbo “arraste”: “Enquanto erguemos o nosso coração em oração ao Bom Pastor, que guia os nossos passos nos seus caminhos, levemos também até ao coração de Deus os nossos seminaristas, e peçamos-lhe com insistência, por intercessão de Maria, nossa Mãe sempre atenta, que «arraste» outros jovens para os nossos Seminários, para que amanhã não nos faltem os sacerdotes de que necessitamos para servir da melhor maneira o vinho novo da Alegria ao Povo de Deus da nossa Diocese de Lamego e da Igreja inteira”. O tom foi dado por D. António Augusto na Mensagem, quando escreveu: «Nesta semana rezemos especialmente pelos nossos seminários. Demos graças a Deus pelos seminaristas e pelas equipas formadoras. Peçamos que Ele os ilumine no caminho de um discernimento sério e uma entrega plena. Roguemos ainda ao Senhor que converta o coração de todos os batizados ao verdadeiro sentido da missão e àqueles que Ele chama ao ministério ordenado dê coragem para responderem com coragem e generosidade.»
SEMINÁRIOS
Formar discípulos missionários por P. Armando Soares in JM
12.11.18
Na mensagem do Presidente da
Comissão Episcopal para as Vocações e Ministérios, D. António Augusto Azevedo,
este começa por lembrar com muita gratidão aqueles que deram anos de vida em
imenso e fecundo trabalho, tantas vezes discreto, na formação dos seminaristas.
Foi com esta discrição que me ocupei durante oito anos com alunos do Ensino
médio.
Para este ano o tema tem o
sabor do Papa Francisco: “Formar discípulos missionários”, quer dizer,
discípulos apaixonados por Jesus de Nazaré, bons pastores, com o cheiro das
ovelhas, próximos de todos, servindo
todos com acolhimento e com amor,
em palavras e atitudes. Um jovem dizia do Papa Francisco: admiro-o pela
proximidade, pela atenção a todos, pela simplicidade, pela preocupação pelos
pobres, pelos sem abrigo, pelos que são vítimas da guerra, dos terramotos, de todas
as calamidades naturais ou qualquer tragédia neste mundo em que vivemos e,
fortemente, admiro-o pelas suas atitudes carinhosas. Beija as crianças, visita
os doentes, visita os padres idosos ou/e doentes em casas próprias para eles em
Roma ou onde vai em visita, ou em missão, acarinha-os como pais na religião que
deram a vida ao serviço do Evangelho. Sofre com os refugiados, com os que fogem
à guerra ou procuram uma vida melhor, muitos dos quais morrem nas águas do
Mediterrâneo ou nas intempéries do longo deserto. E de milhões que morrem à
fome neste mundo em que para muitos ricos, os pobres não são mais que refugo e
lixo. Francisco é um ícone para ter na nossa frente como modelo de
“missionário”.
A mensagem põe acento na
oração. Numa oração missionária. Hoje verifiquei que em praticamente todas as
dioceses, os nossos Bispos querem o seu povo a viver em cheio o Ano
Missionáriol As chamadas à missão são tema de quase todas as dioceses nos Anos
pastorais.
Para viver esta Semana a
proposta é baseada na oração. Faltam vocações. Os Seminários estão práticamente
vazios. Então há que fazer o que Jesus disse: “Rogai ao Senhor da Messe para
que mande operários para a sua messe”.
Gostei da expressão de D. António
Carrilho, nosso Bispo do Funchal, apelando a uma “corrente de oração” pelos
nossos Seminários. Assim o Seminário Diocesano do Funchal realiza a iniciativa
“corrente de oração pelo seminário” durante a semana. A corrente de adoração ao
Santíssimo Sacramento realiza-se em várias paróquias. Esta corrente vai
atravessar a ilha e pôr todos a caminhar juntos em oração.
E D. António Couto, bispo de Lamego, faz um apelo usando
o verbo “arraste”: “Enquanto
erguemos o nosso coração em oração ao Bom Pastor, que guia os nossos passos nos
seus caminhos, levemos também até ao coração de Deus os nossos seminaristas, e
peçamos-lhe com insistência, por intercessão de Maria, nossa Mãe sempre atenta,
que «arraste» outros jovens para os nossos Seminários, para que amanhã não nos
faltem os sacerdotes de que necessitamos para servir da melhor maneira o vinho
novo da Alegria ao Povo de Deus da nossa Diocese de Lamego e da Igreja
inteira”.
O tom foi dado por D. António
Augusto na Mensagem, quando escreveu: «Nesta semana rezemos especialmente pelos
nossos seminários. Demos graças a Deus pelos seminaristas e pelas equipas
formadoras. Peçamos que Ele os ilumine no caminho de um discernimento sério e
uma entrega plena. Roguemos ainda ao Senhor que converta o coração de todos os
batizados ao verdadeiro sentido da missão e àqueles que Ele chama ao ministério
ordenado dê coragem para responderem com coragem e generosidade.»
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