POBRES Papa almoça com pobres e pede «proximidade» a quem passa necessidade



POBRES (II DMP)
Papa almoça com pobres e pede «proximidade» a quem passa necessidade
Nov 18, 2018 - 12:01
Francisco deixa mensagem de solidariedade com as vítimas de incêndios na Califórnia e dos ataques na República Centro-Africana

O Papa Francisco assinalou hoje o II Dia Mundial dos Pobres com um almoço que reúne milhares de pessoas com necessidades, voluntários e representantes de instituições de caridade, no Vaticano.
“Este dia, que envolve cada vez mais paróquias, associações e movimentos eclesiais, quer ser um sinal de esperança e um estímulo para que nos tornemos instrumentos de misericórdia no tecido social”, explicou o pontífice aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, ao meio-dia de Roma, para a oração do Angelus.
Antes, Francisco tinha presidido à Missa, na Basílica de São Pedro, com a participação de pobres, acompanhados por representantes de associações e grupos paroquiais.

O Papa realçou que, à imagem do almoço com “muitas pessoas indigentes” no auditório Paulo VI, do Vaticano, vão decorrer em dioceses de todo o mundo “iniciativas de oração e partilha”, com o objetivo de “manifestar a proximidade da comunidade cristã aos que vivem em condições de pobreza”.
O Papa ainda condenou o “massacre” que atingiu – no dia 16 nov 2018 -  um campo de refugiados na República Centro-Africana, provocando dezenas de mortos, incluindo dois sacerdotes católicos.
“A este povo, que me é tão querido, onde abri a primeira porta santa do jubileu da Misericórdia [novembro de 2015], manifesto toda a minha proximidade e o meu amor. Rezemos pelos mortos e os feridos, e para que cesse toda a violência neste amado país que tem tanta necessidade de paz”, apelou.
Francisco rezou ainda pelas vítimas dos incêndios que “estão a flagelar a Califórnia”, bem como pelas da vaga de frio na costa leste dos Estados Unidos da América.
A reflexão dominical foi dedicada ao “encontro definitivo com o Senhor”.
“Ninguém pode fugir a este momento, nenhum de nós pode fugir a este momento”, observou o pontífice.
Francisco pediu que todos os católicos assumam as suas responsabilidades “com o próximo, com o mundo inteiro”. “Só levaremos connosco o que oferecemos, o que demos”, sustentou. Ecclesia

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