Cáritas: unidos contra pobreza
Cáritas: unidos contra pobreza
O presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, afirmou
a necessidade de “pactos de regime” para ultrapassar situações de pobreza e
desigualdades apontadas pelo presidente da República, na mensagem de Ano.
“A ideologia não mata desigualdades, a ideologia não mata a
indiferença, não mata a fome, a ideologia não dá saúde”, afirma. E gostaria de
ver os nossos parlamentares unidos em situações de saúde, de distribuição de
rendimentos, mostrando que a vida política é servir o povo, sobretudo os mais
carenciados.
Marcelo Rebelo de Sousa recordou que “um em cada cinco
portugueses” vive em situação de pobreza “ou (está) em risco dela”. O
Presidente da Cáritas considerou esta passagem de ano na ilha do Corvo, com
cerca de 430 habitantes, como “simbólica” e “profunda”, com a intenção de
convocar o olhar das pessoas para o que “muitas vezes a sociedade se recusa a ver,
tem receio de ver, tem suspeições sobre o que vê”.
O povo português sabe ser solidário, é um povo pacífico, mas os
baixos salários que aufere não dão dignidade a quem trabalha e ao trabalho que
fazem”, conclui.
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