ECUMENISMO Oração, trabalho e sangue


ECUMENISMO
Oração, trabalho e sangue
Ecumenismo:Unidade plural dos cristãos
No discurso dirigido aos participantes da Conference of Secretaries of Christian World Communions, em outubro de 2016, o Papa Francisco disse que “o ecumenismo é feito num caminho de forma tríplice: um ecumenismo da oração, ecumenismo do trabalho e ecumenismo do sangue.
Ao ecumenismo da oração, os padres do Vaticano II chamaram-no ecumenismo espiritual. Implica a conversão do coração e a santidade de vida, “juntamente com as orações particulares e públicas pela unidade dos cristãos.” “A vida espiritual alimenta-se, nutre-se da oração e manifesta-se na missão, isto é, “rezar” em comum e “anunciar” juntos que Jesus é o Senhor”. (Francisco 2014)
O ecumenismo do trabalho, com “ homens e mulheres que hoje sofrem injustiças, guerras”. Francisco assinou uma Declaração Comum (DC) com o papa da Igreja Copto-Ortodoxa, Tawadros II, no sentido de se dar uma resposta compartilhada, fundada nos valores do Evangelho e nos tesouros das respetivas tradições: sacralidade e dignidade da vida humana, matrimónio e família, respeito por toda a criação, multiplicidade de desafios contemporâneos, com destaques para a secularização e a globalização da indiferença (DC, 7-8).
O ecumenismo do sangue expressa-se na irmandade de cristãos de todas as Igrejas e tradições teológicas perante as perseguições. O martírio é fonte teológica a redefinir o ecumenismo. Francisco insere no martirológio da Igreja de Roma, aqueles que perderam suas vidas por amor ao Evangelho.

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