EPIFANIA Funchal “seguirmos as verdad. estrelas que nos conduzem a Jesus”


EPIFANIA Funchal
D. Nuno alerta para a necessidade de “seguirmos as verdadeiras estrelas que nos conduzem a Jesus”
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Foto: DUARTE GOMES
O bispo do Funchal presidiu este domingo, dia 5 de janeiro, a uma celebração na Igreja de Ponta Delgada, em São Vicente, que assinalou a Solenidade da Epifania do Senhor. D. Nuno Brás alertou os fiéis para a necessidade de “seguir as verdadeiras estrelas”, aquelas que “nos conduzem a Jesus” e não as estrelas criadas pelo homem.
“Nós hoje continuamos a falar tanto de estrelas. São as estrelas do futebol, que ganham rios de dinheiro, são as estrelas da televisão, aquelas que aparecem muito, são as estrelas de cinema, e toda a gente quer ser como eles”, explicou para logo frisar que “estas estrelas não nos conduzem a Jesus”.
E questionou, “quais serão as que hoje nos podem conduzir a Jesus”. Para as encontrar, disse, é preciso recuar no tempo e saber “o que é que nos fez ser cristãos”. Terá sido “o nosso pai e a nossa mãe, que todos os dias rezavam o terço e que nos fizeram encontrar Jesus”, uma “catequista ou um catequista que nos levou à Primeira Comunhão”, foi “a minha mulher, porque até casarmos eu não ia muito à igreja, mas ela conseguiu modificar-me”. Todas estas pessoas foram, de facto, estrelas na nossa vida, “muito mais importantes que as do futebol”.
Mas há mais estrelas que nos podem ajudar nessa tarefa de chegar até Jesus. Como exemplo, D. Nuno precisou: “Esse sino que nos faz ir à igreja, é uma estrela, leva-nos até Jesus”. “A própria Eucaristia, a celebração, conduz-nos a Jesus; a Sagrada Escritura conduz-nos a Jesus; uma palavra de alguém que nos diz é verdade, eu este Natal estive mais próximo do presépio, conduz-nos a Jesus. Temos o firmamento, um conjunto de estrelas que nos conduz a Jesus”.
Os Magos, de que falava o Evangelho, recordou D. Nuno, foram capazes de ver a estrela que conduz a Jesus”. E viram-na porque “andavam atentos”, ao contrário de nós que às vezes andamos tão desatentos, tão distraídos, que as estrelas estão aí e nós não lhes damos atenção”. 
A celebração da Epifania, disse, “convida-nos a isto: a estar atentos a tudo o que nos conduz a Jesus, ao presépio, a estar atentos a tudo aquilo que nos pode fazer estar mais próximos de Deus, porque Deus vem ao nosso encontro”. E vem ao nosso encontro, prosseguiu, “nos nossos irmãos, na Eucaristia, na Sagrada Escritura, na natureza”. Na verdade, frisou, “Deus não desiste de vir ao nosso encontro”.  Por outro lado, “cada um de nós, mesmo sem fazer coisas espetaculares, deve ser uma estrela que ajuda os outros a ir ao encontro de Jesus”. É a isso, lembrou, que nos “convida o Santo Padre, quando diz que devemos ser discípulos missionários. Isso significa que cada um de nós tem a tarefa de ser esta estrela que guia tanta gente que ainda não conhece Jesus Cristo, que guia ao Presépio”. 
Foto: Duarte Gomes
O prelado terminou a sua homilia pedindo à assembleia que, num momento de silêncio, dissesse ao Senhor “que queremos também nós seguir as estrelas que Ele coloca no nosso caminho. Que queremos abrir a porta do nosso coração para que Ele entre e pomos à Sua disposição a nossa vida, tudo aquilo que temos e tudo aquilo que somos, para que muitos outros O possam encontrar”. 
Antes da bênção final o Pe. Élio Gomes, pároco da Ponta Delgada agradeceu ao Sr. Bispo, desejou Boas Festas a todos e feliz Ano 2020 e lembrou: não fechemos os olhos, porque temos muitas estrelas que nos conduzem a Jesus e essas sim é importante segui-las e dar-lhes atenção”.

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