SAÚDE/ Hospital do Papa


SAÚDE/ Hospital do Papa
Doentes, famílias, médicos e enfermeiros celebraram com Francisco os 150 anos do «Hospital do Papa»
Nov 16, 2019 - 15:37
Estar na vanguarda na investigação e cuidar a assistência são marcas do Hospital Pediátrico «Bambino Gesú»

Fotos: www.vatican.va 
“Assistência e investigação são as pedras angulares da atividade do hospital”, disse o Papa no discurso aos participantes na audiência, que enchiam por completo a Aula Paulo VI, no Vaticano.

Francisco lembrou que Hospital Pediátrico ‘Bambino Gesú’ está já voltado para o futuro com “resultados importantes no campo do diagnóstico de doenças raras e da cura de patologias complexas, com o desenvolvimento de terapias de precisão”.

“Admiro a paixão e o entusiasmo que colocais no vosso trabalho de cura e de pesquisa”, afirmou.
O Papa sublinhou que “quando melhor é a investigação, melhor é a assistência”., acrescentando que “não há cura sem investigação” e “não há futuro na medicina sem investigação”.
“As exigências da investigação científica e da crescente procura da assistência, também do exterior, tornam necessário investimentos nos próximos anos nas estruturas e nas tecnologias. Trata-se de um equilíbrio difícil, mas é importante que estejam garantidas a sustentabilidade e a eficiência, para que o Hospital continue a ser uma extraordinária obra de caridade da Igreja”, disse Francisco.
O Hospital Pediátrico ‘Bambino Gesú’, que está a celebrar 150 anos de fundação, foi uma intuição de uma “senhora e de uma mãe de grande inteligência, cultura e fé”, Arabella Salviat, que foi oferecido ao Papa num gesto de “grande sensibilidade em favor das crianças de todo o mundo”, transformando-se assim “património não só da comunidade romana, mas da italiana e internacional”.
“Nasceu assim uma realidade grande e preciosa, de vanguarda e projetada ainda hoje para o futuro”, disse o Papa.
Francisco agradeceu aos colaboradores da comunidade hospitalar a investigação e assistência às crianças de Roma, Itália e também do exterior, lembrando que “mais do que uma vez por semana aterra no heliporto do Vaticano um helicóptero com uma criança para o ‘Bambino Gesú’”.
“Vós, médicos, cirurgiões, enfermeiros usais as mãos como instrumentos de cura. Estai sempre certos desta bênção de Deus sobre as vossas mãos. A vossa capacidade de curar é um dom para vós e para as pessoas que estão ao vosso cuidado”, concluiu o Papa

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