FAMILIA Os filhos são a primavera da família e da sociedade

FAMILIA
Os filhos são a primavera da família e da sociedade
"A crise da família no "primeiro mundo" depende da procura do bem estar económico individualista, que põe em perigo os valores morais e familiares. Este modelo não deve ser exportado para o "terceiro mundo" onde muitos princípios da sociedade estão assentes numa forte identidade e numa grande união na família", declarou Mons. Francisco Gil Hélin, quando foi Secretário do Conselho Pontifício para a Família.
"Mas hoje, no mundo inteiro, declara o Bispo, está em crescimento um conjunto de associações para a família e para a vida, devido a uma participação maravilhosa dos leigos".

A família é importante porque ela é o berço da pessoa e a destinatária última da Redenção de Cristo. É uma dimensão essencial para a pessoa. Não se pode conceber a pessoa sem o contrato matrimonial, de filiação ou de paternidade no coração da família.

Nas estruturas mundiais, a economia tem as suas próprias leis que se fundamentam sobre o lucro e o interesse. Tem necessidade de correctivos que digam respeito à pessoa. A família é célula intermediária entre a pessoa e a sociedade: com a globalização, são necessárias, no plano internacional, regras que não abafem as pequenas empresas e que não ajam contra o bem da família.
Nas instituições internacionais, também, as políticas demográficas, não contemplam o bem do homem e da família, mas são estabelecidas por um simples cálculo numérico: para diminuir o número da população utilizam-se todos os meios possíveis como a esterilização, espezinhando igualmente os direitos do homem como a dignidade da pessoa.

A crise da família é muito forte no "primeiro mundo": uma economia que visa mais o lucro individual é uma cultura da liberdade em relação a qualquer ligação moral, conduziram ao divórcio, ao aborto, e a um risco fácil de desagregação da família. É assim porque não se tem em conta o bem global da pessoa, e porque faltam valores morais. Este modelo, não deve ser exportado para o "terceiro mundo". Aí, as pessoas que vêm ao mundo têm o afecto de seus pais, mesmo na pobreza. É preciso vencer a pobreza, mas não ao ponto de abandalhar os valores morais da união entre os esposos, e das relações com os filhos.

A família sempre foi para a Igreja um bem precioso que se possuía no passado. Graças a Deus, existe hoje um despertar para proteger este bem no mundo inteiro, está a nascer um conjunto de associações para a família e para a vida, devido a uma participação maravilhosa dos leigos. Do "primeiro mundo", onde as armadilhas são mais fortes, o despertar também é mais forte.


O Jubileu das famílias afirmou que os filhos são o centro de interesse para a família. Queremos uma sociedade em que as crianças não sejam tristes, constrangidas a partilhar o seu amor entre seu pai e sua mãe separados? Queremos as nossas crianças felizes a brincarem, mas sem estarem unidas com ternura em comum por papá e mamã? Seria demasiado triste. As crianças são a primavera da família e da sociedade. Deviam ter o carinho que merecem porque serão o nosso futuro. in NA FORÇA DA PALAVRA

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