ANO VIDA CONSAGRADA 2015 Ano da vida consagrada vai ajudar a reforçar “proximidade”
ANO
VIDA CONSAGRADA 2015
Ano da vida consagrada vai ajudar a reforçar “proximidade”
A
Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP), reunida em assembleia
geral em Fátima, manifestou a vontade de reforçar a “proximidade” com a
sociedade em geral.
O
Presidente da CIRP, Padre Artur Teixeira, explica que está em causa consolidar
um “testemunho comum” de presença e acção junto de “todos os homens e mulheres,
com rosto, com vidas, com situações muito concretas”.
“Depois
das radiografias feitas, e do que também a sociedade nos ia dizendo, através de
muitas mensagens, estudos, reflexões, vimos que nos era exigido um compromisso
ainda maior”, salienta o sacerdote.
O
Ano da Vida Consagrada, que vai começar a 29 de Novembro, isto é, amanhã, é no
entender do superior provincial dos Missionários do Coração de Maria uma
oportunidade para reforçar esses laços com a sociedade.
Para
o Padre Artur Teixeira, os institutos religiosos devem “deixar-se interpelar”
por todas as propostas que surgirem, dentro e fora da sua realidade, para
viverem esta iniciativa junto de “todas as comunidades cristãs”.
Como
no tempo de Santa Teresa, as comunidades religiosas precisam de encontrar e
viver esta “proximidade” primeiro entre os seus membros e depois poderão então
realizá-la nas comunidades de cristãos. É preciso que todos se amem e cumpram
as suas regras, que apresentam o carisma do fundador, é preciso que os frades
sejam verdadeiramente irmãos e que não suceda sejam “castigados” uns e “louvaminhados”
outros, uns com o uso dos bens que pretendem e querem e outros “esganados” com
umas “migalhas” de autênticos “pedintes”. Que os doentes sejam tratados como
diz o direito canónico. Não seria descabido pedir para que, de tempos a tempos,
as comunidades religiosas fossem sujeitas a uma espécie de “auditoria”, por um
frade vindo de fora e especializado em vida comunitária para impedir
transgressões profundamente dolorosas a que, por vezes são submetidos sobretudo
doentes e velhos. Sofrendo no silêncio do convento suportando violência por
parte de superiores menos experientes e menos dotados para a vida religiosa,
criando na comunidade o que se pode de chamar autêntica “violência doméstica”.
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