MISSÃO
A Igreja nasceu missionária
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P. José Vaz, missionário de Ceilão (Sri Lanka) |
Audiência Geral do Papa Francisco, dia 17 de Setembro.
Uma Praça de S. Pedro completamente cheia de fieis que manifestando efusivamente
o seu entusiasmo e carinho para com o Santo Padre. Tema da catequese: a Igreja
Católica e apostólica.
«“...quando professamos a nossa fé, nós afirmamos que
a Igreja é católica e apostólica.”
Mas qual o significado destas duas características da
Igreja? E que valor têm para as comunidades cristãs e para cada um de nós? –
interrogou-se o Santo Padre.
“Símbolo evidente da catolicidade da Igreja é
que essa fala todas as línguas. E isto não é outra coisa que não o efeito do
Pentecostes: é o Espirito Santo, com efeito, que colocou os Apóstolos e toda a
Igreja em modo de fazer ressoar a todos, até aos confins da Terra, a Boa
Notícia da salvação e do amor de Deus.”
Assim se a Igreja nasceu católica – continuou o Papa
Francisco – quer dizer que nasceu «em saída», nasceu enviada em missão, ou
seja, apostólica: permanecendo fiel sobre o alicerce dos Apóstolos, a Igreja é
enviada a todos os homens para lhes anunciar o Evangelho com os sinais da
ternura e do poder de Deus.
“Se a Igreja nasceu católica, quer dizer que nasceu
missionária. É aquilo que exprimimos qualificando-a apostólica.”
“Também isto deriva do evento
do Pentecostes: é o Espírito Santo, com efeito, a superar cada resistência, a
vencer a tentação de fechar-se em si própria, entre poucos eleitos e de
considerarem-se os únicos herdeiros da benção de Deus.”
“Mas o que significa para as
nossas comunidades e para cada um de nós, fazer parte de uma Igreja que é
católica e apostólica?” – perguntou o Santo Padre.
“Antes de mais, significa
tomar a peito a salvação de toda a humanidade, não sentir-se indiferente ou
estranha perante o destino de tantos nossos irmãos, mas abertos e solidários
para com eles. Significa, além do mais, ter o sentido da plenitude da harmonia
da vida cristã, recusando sempre as posições parciais, unilaterais, que nos
fecham em nós próprios.”
O Papa Francisco concluiu
ainda que ser católico e apostólico é: “sentir-se sempre enviados, sentir-se
mandados, em comunhão com os sucessores dos Apóstolos, a anunciar, com o
coração cheio de alegria, Cristo e o seu amor a toda a humanidade.”
No final da catequese o Papa
Francisco recordou os missionários e missionárias que ao longo da história da
Igreja entregaram a sua vida ao anúncio da Boa Nova. Voz da Missão, Nov. 2014
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