SIRIA Depois de Kobani é preciso salvar Alepo afirma diplomacia francesa
04/11 20:08 CET
As forças curdas iraquianas
intensificam a ofensiva para recuperar o controlo da cidade síria de Kobani, ao lado de cerca de
1500 milicianos curdos.
Os “peshmerga” afirmam ter
retomado os bombardeamentos de artilharia sobre as zonas da localidade, ainda
às mãos de 4 mil combatentes islamitas no terreno, com o apoio das forças
aéreas da coligação militar internacional.
De visita a Bruxelas, o
responsável da segurança do executivo do Curdistão iraquiano, Masrour Barzani,
pediu mais ajuda à União Europeia, nomeadamente com o fornecimento de armamento
pesado aos combatentes no terreno.
Em paralelo, a organização
humanitária Human Rights Watch denunciou hoje vários casos de violência sobre
crianças, em Kobani e noutras zonas controladas pelo grupo islamita.
Os testemunhos de um grupo de
crianças libertadas recentemente pelo grupo Estado Islâmico evocam casos de
espancamentos, tortura e lavagem cerebral sobre reféns menores, em especial de
origem Yazidi ou curda.
A diplomacia francesa lançou
hoje um apelo a uma nova intervenção internacional na cidade de Alepo, onde a
oposição síria moderada, enfrenta desde há meses quer os bombardeamentos da
aviação síria, quer os ataques dos combatentes Estado Islâmico.
“Depois de Kobani, é preciso
salvar Alleppo”, afirma o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent
Fabius, numa tribuna publicada na imprensa internacional. Desde o início do
conflito na Síria que Paris defende uma intervenção no terreno para ajudar a
oposição que combate as forças do presidente Bashar Al-Assad.
A Turquia tinha sugerido há semanas, sem
sucesso, a criação de uma zona de exclusão aérea sobre a região, dias antes do
regime sírio iniciar uma nova ofensiva com barris explosivos sobre Alepo.
Num comunicado, difundido na
terça-feira, o Departamento da Defesa norte-americano afirma estar a ultimar um
plano para treino militar.
Comentários
Enviar um comentário