MOÇAMBIQUE Onda de raptos e sequestros preocupa executivo moçambicano

MOÇAMBIQUE
Onda de raptos e sequestros preocupa executivo moçambicano
Artigo publicado em 26 de Novembro de 2014 - Atualizado em 26 de Novembro de 2014 RFI
 Vice-ministro do Interior moçambicano, José MandrRFI


Nos últimos três meses foram registados cinco raptos em Moçambique, entre eles o sequestre de Momade Bachir Sulemane, um dos mais proeminentes empresários moçambicanos. A polícia está a dar o seu máximo garantiu hoje o ministro do Interior, um esforço que ainda assim não foi suficiente para impedir a fuga de Momed Bachir Joker do país.
O vice-ministro do Interior de Moçambique, José Mandra, reconheceu ser dramático o cenário de raptos e sequestros em Moçambique e garantiu que a polícia está a trabalhar no sentido de solucionar os casos de raptos.
O membro do executivo moçambicano reconheceu estar deparado com dificuldades que têm a ver com a complexidade destes crimes, cada vez mais sofisticados.
"A criminalidade existe e é por isso que estamos preocupados. É preciso encarar com a objectividade e severidade necessária para traçar as estratégias para este combate. A polícia está a fazer o seu máximo", garantiu o vice-ministro do Interior.
Um esforço que ainda assim não foi suficiente para impedir a fuga de Momed Bachir Joker suposto proprietário da fábrica de drogas, entre as quais mandrax e cocaína, desmantelada na Matola em Outubro passado. A ministra da Justiça, Benvinda Levi, reagiu a esta fuga e atribuiu as culpas à polícia moçambicana:"isso significa que realmente não houve, da parte das autoridades, capacidade para no momento exacto impedir a saída indevida do individuo do país. Importa também saber se a própria decisão judicial era limitativa da saída do individuo ou não porque isso tem de estar claro na decisão que é tomada"
A ministra da Justiça revelou desconhecer todos os termos de coacção às quais Momed Bachir Joker estava sujeito e em liberdade condicional desde o passado dia 7 de Novembro. Mais detalhes com o nosso correspondente em Moçambique, Orfeu Lisboa.

 

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